Os grandes incêndios na Serra de Sintra.
Sabiam que houve um incêndio no Palácio de Monserrate? Sabiam que houve 2 incêndios no Palácio de Queluz? Conhecem a história do incêndio na Vila de Sintra, uma bomba de água ter encravado devido a azeitonas? E a história de um incêndio combatido com vinho, conhecem?
Quando escrevi o livro – A Freguesia de São Martinho em Sintra li e revi todos os jornais antigos sobre e de Sintra disponíveis na Biblioteca Municipal de Sintra. Durante a minha pesquisa e apesar de não ser o objectivo do livro referir os incêndios na Serra de Sintra, fui retirando apontamentos sobre vários assuntos diversos.
Neste artigo agora actualizado estão mencionados cronologicamente os maiores incêndios na vila de Sintra, Serra de Sintra e arrabaldes. Constituíram fonte de pesquisa os periódicos: Jornal de Sintra, Aurora de Sintra, Correio de Sintra, Ecos de Sintra e também o Jornal do Bombeiro.
Também o Arquivo Histórico de Sintra, actas da Junta de Freguesia de S. Martinho, Biblioteca Municipal, arquivo Bombeiros Voluntários Sintra, Bombeiros de Alcabideche, Monografia do Parque da Pena – estudo dendrológico-florestal de Mário de Azevedo Gomes, Cintra Pinturesca de A. da Cunha, Bombeiros Voluntários de Sintra – subsídios para a sua História de José L. Filipe foram alvo de consulta.
A Serra de Sintra foi palco de tragédias humanas da história de Portugal. Desde os 25 Militares que faleceram heroicamente no grande incêndio de 1966, às dezenas de milhares de hectares de vegetação que se perderam para sempre. Segue então a história dos grandes incêndios na Serra de Sintra.
Incêndios na Serra de Sintra, Vila de Sintra e Arrabaldes.
12 de Agosto de 1890, na propriedade do «Roma», na Serra de Sintra.
1 de Outubro de 1890, no Parque da Pena junto do Alto de S. António e Estátua do Guerreiro.
5 de Outubro de 1890 incêndio que devastou uma grande área da Serra de Sintra, teve a duração de um dia, tendo os Bombeiros Voluntários salvo um popular que se encontrava no local do incêndio.
23 de Agosto de 1893 incêndio na Tapada do Vianinho na Serra de Sintra que devido ao seu grande desenvolvimento, teve de ser combatido pelos Bombeiros, Policia e População, tendo sido o comando do combate assumido pelo próprio Rei D. Carlos e coadjuvado pelo Administrador do Concelho.
21 de Dezembro de 1893 às 21 horas, incêndio num estabelecimento de mercearia e fazendas do Sr. António Cordeiro dos Santos na Estefânia. Os Bombeiros, dirigidos pelo Comandante João Augusto Cunha, evitaram a destruição completa do imóvel ficando, no entanto, quase tudo consumido o que existia no estabelecimento.
26 de Agosto de 1894, pelas 11 horas. O fogo começara próximo da Cruz Alta, numa mata que pertencia aos herdeiros do Marques de Valada, estendendo-se de seguida à propriedade do Sr. Matoso e a uns terrenos pertencentes ao Parque da Pena e ainda ao Pinhal e Mata do Vianinho.
Pela primeira vez os Bombeiros julgaram quase impossível impedir que o incêndio se alongasse a toda a Serra. No entanto, os socorros foram tão eficazes quanto possível, na medida em que era necessário percorrer uma larga distância de difícil acesso.
Compareceram no local do sinistro os Bombeiros Voluntários de Sintra, destacamentos militares, muitos populares, o Administrador do Concelho e o Secretário da Administração. Também se encontravam a Rainha D. Amélia, o Infante D. Afonso, (irmão do Rei D. Carlos, e filho de D. Luis e da Rainha D. Maria Pia), o pessoal do Paço, o Almoxarife e trabalhadores do Parque da Pena. Tomou a direcção do combate o Infante D. Afonso.
22 de Julho de 1897 pelas 16 horas, incêndio junto da cerca do Castelo dos Mouros, junto à Quinta do Duque de Saldanha. Compareceram de imediato os Bombeiros de Sintra, o pessoal das Obras Públicas, as forças de Cavalaria e de Infantaria sediada no Paço da Vila. Pouco depois das 17 horas foi dado como extinto o incêndio. Mais tarde durante a noite começou novamente o fogo, desta vez com maior intensidade, invadindo a Quinta do Saldanha na sua totalidade, prolongando-se até ao dia seguinte.
Em 28 de Junho de 1900, pelas 23 horas, deu-se um incêndio num palheiro pertencente à Sra. D. Maria Vitória Soares, em São Pedro de Sintra. Ao chegarem ao local do incêndio foram confrontados com enormes chamas, o que os levou a pensar ser impossível extingui-las. No entanto, o Comandante João Augusto Cunha, elemento que dirigia os trabalhos, ao aperceber-se da grave situação, recorreu de alguns populares que se encontravam presentes.
16 de Março de 1911 incêndio no Palácio dos Plátanos situado onde é actualmente a Segurança Social de Sintra. Danos muito avultados com destruição quase completa do interior do Palácio.
Incêndio no Palácio de Monserrate
14 de Janeiro de 1918, pelas 22 horas e 20 minutos, foram pedidos vários socorros ao Corpo de Bombeiros da Vila de Sintra para combaterem um fogo no Palácio de Monserrate. Os danos deste incêndio abrangeram um aposento onde existiam muitos valores histórico-etnográficos e arquivísticos, avaliados na altura por Guilherme Oran, Governador do Palácio e Quinta de Monserrate, em mais de 15 000$00. Foi possível salvar toda a mobília existente no quarto situado sobre a dependência sinistrada.
25 de Dezembro de 1919, durante a madrugada manifestou-se com grande intensidade um incêndio no prédio do Sr. Afonso Germano da Costa, situado na Rua das Padarias. Por essa rua ser estreita e possuir casas de ambos os lados, tornou-se necessário evacuar os prédios de habitação, a fim dos moradores não correrem riscos.
Embora não se tivesse registado o tempo que demorou o combate ao incêndio, sabe-se, no entanto, que foi um dos maiores fogos existentes no centro da Vila Velha e que os prédios contíguos não foram afectados devido à boa prontidão dos Bombeiros.
4 de Janeiro de 1920, por volta das 13 horas, os Bombeiros foram alertados da existência de um violento incêndio no estabelecimento de fazendas de Jacinto Bernardino Gomes, localizado na Avenida Heliodoro Salgado na Estefânia. O socorro não se fez esperar, tanto mais que existia perto dali uma Secção dos Bombeiros de Sintra. De qualquer dos modos e devido à falta de água, não foi possível evitar que o fogo devastasse por completo o estabelecimento.
Ainda a propósito deste fogo uma pequena história curiosa contada pelo Sr. João Carlos Nascimento. Muitas senhoras saíram à rua para ajudar a transportar a água para o recipiente da bomba. Com a pressa uma das senhoras trouxe de casa um pote de azeitonas e vazou-o no referido receptáculo. O homem da agulheta, que se encontrava já numa situação crítica ficou, de um momento para outro, privado da agua para extinção do fogo. Gerou-se grande discussão, até que se descobriu a verdadeira causa. Como solução foi nomeado um outro bombeiro com a tarefa de retirar, de vez em quando, as azeitonas que impediam a saída da água.
28 de Julho de 1921, incêndio no Hotel-Restaurant Royal Belle-Vue, na Praia das Maçãs. Naturalmente que os Bombeiros, atendendo ao local do incêndio e à dificuldade com que se depararam na altura para poderem deslocar o material, tiveram que improvisar rapidamente um meio mais rápido e eficaz do que o habitual transporte manual.
Com a autorização do chefe e condutor dos eletricos da Sintra-Atlântico, atrelaram uma vagoneta a um carro eléctrico, com o propósito de transportarem a bomba de caldeira para a Praia das Maçãs. O percurso de 16 Kms, foi executado sensivelmente num tempo de 25 minutos. Durante o combate ao incêndio os Bombeiros recorreram ainda à aspiração de água do mar.
14 de Janeiro de 1930, por volta das 5 horas e 15 minutos da madrugada, foram pedidos os socorros para combate a um violento fogo no lugar da Carvoeira, Concelho de Mafra, precisamente nas adegas que pertenciam à Sociedade Vinícola da Carvoeira, na Foz da Ericeira.
Após fazerem um reconhecimento da situação, os Bombeiros Voluntários de Sintra, atentos às dificuldades que existiam para dominar o fogo, devido à sua violência, ao forte vento e à notória falta de água, ligaram a moto bomba a umas pipas e apagaram o incêndio com vinho.
Supõe-se que este sinistro se deveu muito provavelmente, ao rebentamento de uma caldeira de destilação. O combate teve uma duração de 4 horas e 15 minutos. A actuação dos bombeiros acabou de modo bastante animado, depois de todos terem bebido à descrição.
29 de Abril de 1933 incêndio na Fábrica da Pólvora, explosão seguida de violento incêndio onde perderam a vida sete operários. Os Bombeiros logo que chegaram ao local montaram de imediato o material disponível, procurando evitar que o fogo se propagasse às restantes oficinas, o que só foi possível depois de 4 horas de intenso esforço.
Incêndio no Palácio de Queluz
4 de Outubro de 1934 por volta das 23 horas e 10 minutos, foi recebida pelos Bombeiros a notícia de que existia fogo no Palácio Nacional de Queluz. Saíram do quartel dois pronto-socorros com as suas guarnições completas, num total de 18 homens, os quais chegaram a Queluz às 23 horas e 30 minutos.
Cerca das 23 horas e 20 minutos, saiu de Sintra uma auto-maca com o Comandante da Corporação e 4 voluntários. Aquele, ao chegar a Queluz e vendo as proporções que o fogo tomou, telefonou imediatamente para Sintra ordenando que os voluntários que se encontravam de serviço se dirigissem prontamente para o local do sinistro.
Sobre o grande incêndio do Palácio de Queluz .
24 de Outubro de 1946 às 12 Horas e 45 minutos os Voluntários de Sintra são chamados a intervir num incêndio que lavrava com grande intensidade no Palacete da Quinta do Anjinho em Ranholas. O fogo, causado pela rotura da chaminé, comunicou ao vigamento do telhado, tendo este ardido completamente, assim como um compartimento do último andar e respectiva mobília.
Estiveram presentes neste sinistro, e para além dos Bombeiros de Sintra que compareceram com 3 viaturas e 25 bombeiros, os Voluntários de São Pedro de Sintra, os de Agualva Cacém e os do Estoril. A propriedade acidentada estava arrendada ao Conde de Paris e sofreu um prejuízo calculado em 1 000 000$00.
2 de Setembro de 1948 novo incêndio no Palácio Nacional de Queluz tendo sido atingido apenas o Torreão da Capela. Intervieram neste fogo os Voluntários de Sintra, Amadora, Queluz e o Batalhão de Sapadores Bombeiros de Lisboa.
Em 1962, em data que não sei precisar, registou-se um grande incêndio na Serra de Sintra que devastou praticamente toda a zona da Peninha. O fogo embora combatido por várias Corporações dos Concelhos de Sintra, Cascais e Oeiras, deflagrou por mais de 48 horas consecutivas.
14 de Agosto de 1963 incêndio no Hotel Central da Vila de Sintra que provocou grandes estragos na cobertura e interior com algumas salas completamente destruídas. Foi combatido pelos Bombeiros Voluntários de Sintra e populares.
6 e 12 de Setembro de 1966 ocorreu o maior incêndio na Serra de Sintra com vítimas mortais de 25 soldados. Acerca deste incêndio já escrevi um artigo que pode ser consultado aqui. Grande Incêndio da Serra de Sintra.
15 de Outubro de 1975 na madrugada, um grande incêndio no Palacete da Quinta do Vinagre, propriedade de Pierre Schlumberger, em Colares, tendo intervindo os bombeiros de Sintra a pedido dos Bombeiros daquela localidade.
8 de Outubro de 1975, cerca das 3 horas e 50 minutos, os Bombeiros Voluntários de S. Pedro são chamados a intervir num fogo que deflagrou na Fábrica de Cerâmica da Colónia Penal de Sintra. Devido às enormes chamas com que depararam no interior do edifício, logo contactaram as suas congéneres Associações, as quais rapidamente seguiram para o local.
Durante esta acção, faleceu no cumprimento do dever, o Ajudante de Comando dos Bombeiros Voluntários do Estoril, Carlos Martins Pereira, que ao efectuar um reconhecimento já na fase de rescaldo, foi surpreendi-do com a queda de um pilar que lhe viria a tirar a vida. A fábrica de cerâmica já tinha sido ameaçada com um incêndio, no dia 5 de Março de 1949.
17 de Julho de 1980 a pedido dos Bombeiros Voluntários do Estoril, os Bombeiros de Sintra são confrontados com um grande incêndio na Mata da Quinta da Marinha. Deslocaram-se desta Secção 3 viaturas com guarnições completas, tendo-se impedido que duas casas fossem consumidas pelas chamas.
22 de Fevereiro de 1981, por volta das 3 horas e 30 minutos, os Bombeiros Voluntários de Sintra são chamados a intervir num fogo que se tinha manifestado numa casa em Arneiro dos Marinheiros. O sinistro que teve por origem um forno de pão, provocou a morte de uma criança, aquando da explosão de uma bilha de gás.
12 Outubro de 1982 os Bombeiros da Vila de Sintra são chamados a combater um grande incêndio na drogaria pertencente a José Duarte Filipe, no Banzão. Este fogo que destruiu o corpo central do estabelecimento comercial, veio a ser combatido pelos Bombeiros de Colares, como também pelos de S. Pedro de Sintra, Algueirão-Mem Martins, Almoçageme, Cacém e, ainda, pelos Bombeiros Voluntários de Sintra.
1985 – Um incêndio destrói parcialmente o Cinema Carlos Manuel na Portela de Sintra.
4 de Junho de 1986, a Corporação dos Bombeiros Voluntários de Alcabideche detectou um fogo na Tapada do Saldanha. Deslocaram-se para o local os próprios Bombeiros de Alcabideche, tendo de seguida entrado em acção os Voluntários de São Pedro que, por sua vez, fizeram seguir para o local os Bombeiros de Sintra.
Estiveram presentes neste sinistro os Voluntários de Sintra, São Pedro, Almoçageme, Carcavelos, Estoril, Parede, Mafra, Ericeira, Colares, Algueirão-Mem Martins, Queluz, Belas, Agualva-Cacém, Montelavar e Malveira.
17 de Setembro de 1988 incêndio na gráfica Printer em Mem Martins combatido pelos Bombeiros voluntários de Algueirão – Mem Martins.
27 de Julho de 1989 de madrugada um foco de incêndio localizado na área compreendida entre a Malveira da Serra e a Biscaia, viria a transformar-se num dos mais violentos e devastadores fogos de que temos memória na Serra de Sintra.
O incêndio logo atingiu as matas da Peninha e alastrou pela vegetação de maior porte, devorando as zonas do Monge, Pedra Amarela, Urca, Calhaus do Monge, Mato Pequeno, Costa Queimada, Memória, Casal dos Pesqueiros e Picoto, para além de outros locais abrangidos pela zona de protecção que se encontra sob a responsabilidade dos Bombeiros Voluntários de Alcabideche e S. Pedro de Sintra.
Algumas vivendas dispersas pelas zonas da Malveira e Casa da Mata, assim como a Quinta de São José da Urca e o Convento dos Capuchos, estiveram seriamente ameaçadas. O combate contra as chamas que se prolongou por cinco dias, mobilizou 113 viaturas de 41 Corpos de Bombeiros da Região de Lisboa e arredores, e ainda 490 homens. O sinistro foi finalmente considerado extinto cerca do meio-dia do dia 31, tendo ficado de prevenção no local as 4 Corporações da zona operacional da Serra de Sintra, as quais procederam às operações de rescaldo.
21 de Maio de1991 grande incêndio na Lagoa Azul combatido por cerca de 100 operacionais. Grande dificuldade no combate devido à grande concentração de detritos florestais.
28 de Julho de 1993 incêndio na zona do Santuário da Peninha e Biscaia, combatido por 150 bombeiros e 44 viaturas, grande parte dos Bombeiros Voluntários de Almoçageme.
14 de Julho de 1999 incêndio destrói quase por completo o piso intermédio, o interior e coberturas no Chalé da Condessa no Parque da Pena. Poucos meses depois ardeu a Abegoaria também no Parque da Pena. Sobre este assunto pode consultar aqui mais informação: As Ruínas de um Amor
23 de Junho de 2005 incêndio que deflagrou cerca das 15h20, na zona da Pedra Amarela, foi circunscrito cerca das 19h30, após ter consumido 20 a 30 hectares de pinhal, mata e acácias. As chamas chegaram a rodear o cabeço onde fica o posto de vigia da Pedra Amarela, mas não desceram a encosta.
No local estiveram os presidentes das câmaras de Cascais e Sintra, António Capucho e Fernando Seara. O fogo foi combatido por 252 bombeiros de 31 corporações, auxiliados por um helicóptero.
25 de Junlo de 2010 incêndio na Malveira da Serra combatido por 250 operacionais, apoiados por 60 veículos e 2 helicópteros bombardeiros pesados. O mato ardeu durante 6 horas muito dificultado pelo forte vento que ali se fazia sentir. Vídeo do incêndio na Malveira.
29 de Agosto de 2013 incêndio com 2 frentes combatido por meia centena de bombeiros, apoiados por 14 viaturas, na Malveira da Serra e Biscaia, no Parque Natural Sintra Cascais. O fogo teve início por volta das 16 horas e, pelas 17 horas, estavam no local corporações dos bombeiros de Almoçageme, Alcabideche e Cascais.
07 de Outubro de 2018 incêndio com início na zona da Malveira da Serra foi defendido por cerca de 700 operacionais, 207 meios terrestres e 3 meios aéreos. A área estimada ardida foi de mais de 600 hectares localizados entre a Malveira e o Santuário da Peninha.
14 de Agosto de 2020 incêndio que deflagrou na estrada que liga a Malveira da Serra ao Guincho. Foi combatido por 52 operacionais, apoiados por 14 veículos dos Bombeiros de Alcabideche, Cascais, Estoril, Almoçageme, São Pedro de Sintra e Sapadores Florestais de Sintra.
Além destes mencionados houve, no entanto, outros de dimensão muito reduzida graças à rápida intervenção dos bombeiros. Estou recordado de um pequeno incêndio de fronte da Penha Longa em 2018, o dia e o mês não me recordo, recordo também de uma viatura roubada e incendiada no cruzamento da Barragem do Rio da Mula.
Um obrigado especial a todas as cooperações dos Bombeiros, aos Vigilantes da Natureza e todos que diariamente preservam o Parque Natural Sintra Cascais.
Espero neste artigo ter contribuído com alguma informação e algumas curiosidades sobre os grandes incêndios na Serra de Sintra.