Cronologia Sintrense de 1901 a 2000

Cronologia Sintrense de 1901 a 2000

Descubra aqui as datas que fizeram a história de Sintra entre os anos de 901 a 2000

Séc. 20 – No Hotel Netto um dos hóspedes mais ilustres era o escritor José Maria Ferreira de Castro (1898 – 1974), que chegou a residir no hotel durante 12 anos.Séc. 20, início – a quinta do Relógio é propriedade de António Pinto da Fonseca, passando, depois da sua morte para a sua viúva, Capitolina Vianna Pinto da Fonseca.
Séc. 20,início – a Casa Italiana é habitada por um Montperrand.
Séc. 20, inícios – O “Guia de Sintra, Colares e Arrabaldes” de Joaquim Eusébio dos Santos, apresenta uma fotografia da fonte da Sabuga sem os azulejos.
Séc. 20, início – a Câmara, presidida por Vergílio Horta, deliberou abandonar o edifício (actual Museu do Brinquedo), sendo o mesmo posteriormente ocupado pelo Quartel dos Bombeiros Voluntários.
Séc. 20, primeiro quartel – funcionava no edifício do Hotel central, juntamente com o Hotel, uma Barbearia e uma bomba de gasolina.
Séc. 20 – Quinta do Vinagre foi restaurada pelo então proprietário, Conde de Mafra.
Séc. 20 – Encontra-se instalado no Palácio de Valenças a sede da Sociedade União Sintrense, fundada em 1877.
Séc. 20 – Colocação de azulejos industriais no interior do Hospital da Misericórdia.
Séc. 20, 1ª metade – aquisição pelo Estado do Convento dos Capuchos.
Séc. 20, 1ª década ou início da 2ª – Obras na Igreja de Santa Maria por iniciativa do Senhor Van Zeller.
1900-2 – Obras de infraestruturação da propriedade da Quinta da Regaleira incluído adaptação e ampliação do sistema de recolha de água, construção de uma rede de drenagem, movimento de terras para implantação do edifício e percursos, construção de taludes e muros de suporte.
1901 – Sir Francis Cook morre em Inglaterra com 84 anos; Em 17 Janeiro – por decreto de D. Carlos I, Sir Frederick Cook sucede ao pai com o título de 2º Visconde de Monserrate; faz grandes melhoramentos e compra a Quinta da Penha Verde; a quinta era aberta ao público, mediante pagamento de bilhete, cujo produto era doado à Misericórdia de Sintra.
1901,12 de Agosto – Início da construção da linha do elétrico de Sintra à Praia das Maçãs. Na iniciação dos trabalhos ouve largada de foguetes como demonstração de tao importante melhoramento.
1902 – 2º Conde de Cartaxo compra a quinta e Palácio dos Ribafria em Lourel.
1902 – Sport Club de Belas foi estrondosamente derrotado por uma equipa de Sintra por 14-0 nos Campos de Seteais. Tal resultado terá sido o início do fim do S.C.Belas e o princípio do Sporting Clube de Portugal. O primeiro desafio, realizado em Seteais a 26 de Agosto de 1902, e integrado nos festejos de Nossa Senhora do Cabo, teve a presença do Rei D. Carlos.
1903,22 de Novembro realizaram-se as primeiras experiencias da Linha entre Sintra e Colares.
1903 – Publicação do Paço de Cintra, da autoria do Conde de Sabugosa, e que consiste num roteiro histórico-descritivo do monumento, ilustrado por desenhos à pena da Rainha D. Amélia.
1903 – É mencionada, em cartas familiares, a compra de fetos e palmeiras para o jardim para a Quinta da Regaleira.
1903 / 1904 – O Estado compra o Chalé da Condessa por 43 contos, continuando a Condessa a ter o usufruto do mesmo.
1904,31 de Março – Inauguração da linha do elétrico de Sintra a Colares e em 10 de Julho a parte entre Sintra e Praia das Maçãs.
1904 – Documenta-se a chegada na Quinta da Regaleira das primeiras peças da oficina de João Machado vindas de Coimbra (grande parte dos artistas permaneceram em Coimbra, na oficina de João Machado, de onde se enviaram as obras, mas outros, como os irmãos Fonseca, fixaram-se em Sintra). As cavalariças já estavam praticamente concluídas; obras na Fonte da Abundância, no aquário, nas torres, nos mirantes e grutas.
1905 – Quinta da Regaleira – Início das obras da capela; procede-se, simultaneamente, ao arranjo do jardim, com grande parte das espécies compradas no horto Villa Isabel, do Rio de Janeiro.
1905 – Edição da Cintra Pinturesca, acrescida e anotada por António Cunha.
1905 – Aquisição da propriedade da Penha Longa pelo Dr. Luís Soromenho, que a mantém até à 4ª década do séc. 20.
1906 – D. Manuel II integra os bens da Casa Real na Fazenda Nacional.
1906 – O castelo de Colares, villa e quinta anexa eram propriedade do 2º visconde de Monserrate, Sir Frederico Lucas Cook (1844 – 1920).
1906 – Construção da cadeia Comarca de Sintra, conforme projecto do arquitecto Arnaldo Redondo Adães Bermudes, pelo empreiteiro João da Silva Pascoal.
1906, 6 Dezembro – Encomenda à fábrica de relógios de precisão Besaçon, L. Leroy & Cª, de um carrilhão de oito sinos para o campanário da capela da Quinta da Regaleira.
1906 / 1907 – Na Quinta da Regaleira continuação das obras na capela; é trazida de Coimbra uma chaminé neo-renascentista, para a sala de bilhar; os trabalhos de serralharia são encomendados à oficina Viúva Thiago da Silva & Cª.
1906 / 1908 – Construção, por iniciativa de Fernando Formigal de Morais segundo projecto do arquitecto Francisco Carlos Parente, do palacete da Quinta dos Lagos.
1906 / 1909 – Construção do edifício dos Paços do Concelho, no local da antiga capela de São Sebastião, demolida na altura segundo plano do arquitecto Arnaldo Redondo Adães Bermudes (1864-1948); o que resta da Capela pode ser visto na casa do Casal de São Roque.
1907 – Nasce o historiador sintrense José Alfredo da Costa Azevedo.
1907 – A pedido da Liga Promotora dos Melhoramentos de Sintra a Câmara Municipal cede ao Estado o edifício da antiga cadeia com vista à construção de uma estação de correios.
1907 – Aquisição dos direitos e posse das águas do aqueduto por Carvalho Monteiro, aos herdeiros de António Pinto da Fonseca, da Quinta do Relógio.
1907 – As obras no Chalé Biester encontravam-se concluídas.
1907 – Data de um desenho de Raul Lino considerado embrionário relativamente à concepção da Casa do Cipreste, então designada “A Pedreira”.
1908 -É inaugurada a rede de luz elétrica em Sintra.
1908 – Já na posse de António Pereira (de alcunha o Pouca Sorte), o estabelecimento de banhos de Sintra encerra. Em memória dos banhos, o sítio passou a designar-se Volta do Duche.
1908 – Manini viaja até Milão e Veneza, com objectivo de encomendar e acompanhar a execução de diversas peças em falta na capela e no palacete, nomeadamente os mosaicos para o pavimento, os paramentos das paredes, vitrais e alfaias litúrgicas; o painel do retábulo-mor é encomendado à Casa Pauly, em Veneza; construção da estufa quente pela firma Viúva Thiago da Silva & Cª; Giuseppe Gualfi executa as torneiras de bronze da capela, figurando o renascimento de Vénus.
1909 – Últimas notícias de peças vindas de Coimbra para o palacete da Quinta da Regaleira, são encomendados painéis em vitral ao atelier Carvaya Bazzie & Cª.
1909 – Conclusão das obras de construção do edifício dos Paços do Concelho, durante o mês de Maio.
1910 – Palácio da Pena – Com a Implantação da República é transformado em museu, com a designação oficial de Palácio Nacional da Pena.
1910 – Paço Real – após a Implantação da República o imóvel é incorporado no Património do Estado e procede-se à demolição de várias construções anexas ao Palácio.
1910 – Pela morte do conde de Valenças a propriedade da Quinta de Valenças passa para o seu filho, o 2º conde de Valenças, Ricardo Anjos Jardim (1877 – 1952).
1910 -Morre em Sintra, Zófimo Consigliéri Pedroso, professor catedrático de Letras, escritor, político e republicano.
1910 – Término das obras da Quinta da Regaleira segundo inscrição numa das empenas do palacete.
1911,30 de Janeiro – Os três Lourenços como eram conhecidos fugiram da Prisão serrando as grades da Janela.
1911,23 de Fevereiro – Grande invasão de abelhas africanas em Sintra.
1911,16 de Março – incendio no Palácio dos Plátanos.
1911,6 de Abril- entra em vigor em Sintra e em todo o País o descanso semanal de Domingo.
1911,28 de Abril – Os lagos da Pena são povoados com mil exemplares de peixes qua há anos não tinha nenhum exemplar.
1911,5 de Outubro – a praia das Maçãs é considerada a melhor praia do País.
1911,1 de Dezembro – Suicidou-se Estevam dos Santos na Penha Longa que trabalhava no Chalet Biester.
1911,23 de Dezembro – entra em funcionamento o posto da GNG no Palácio da Vila(Paço).
1911 – O Chalé da Condessa foi moradia de Verão da Condessa.
1911 – Construção do Edifício dos Correios, segundo projecto do arquitecto A. Marques da Silva, na qualidade de arquitecto do Ministério do Fomento, no local da antiga cadeia, permanecendo apenas a Torre do Relógio.
1911 – Fundação do Sport União Sintrense.
1911- Construção do Jardim das Quimeras da Quinta da Regaleira, Giuseppe Gualfi modela a custódia da capela, desenhada por Manini e inspirada na Custódia de Belém, de Gil Vicente.
1912,30 de Março – Inicio do calcetamento da Estrada do Duche.
1912, 26 de Maio – Início da demolição dos edifícios secundários do Palácio Nacional de Sintra e trabalhos de requalificação do espaço, sob orientação do arquitecto Rosendo Carvalheira. Lançaram-se grande número de foguetes.
1912,20 de Julho – inauguração do serviço de abastecimento de aguas na Praia das Maçãs.
1912,17 de Agosto – Inauguração da exposição na Sala dos Veados, no Palácio da Pena, de vários tapetes Egípcios de grande valor.
1912 – Início da construção da Casa do Cipreste, destinada a habitação sazonal do próprio arquitecto Raul Lino em terrenos de uma antiga pedreira cedidos por seu pai.
1912 – Fundação da Tuna Operária de Sintra.
1912 – O Conde da Azambuja requer e obtém o cancelamento da penhora feita em favor de José Daniel da Silva Tavares do Palácio de Seteais.
1913,1 de Janeiro – começa a taxa de pagamento pelas entradas dos visitantes no Palácio da Pena cuja Misericórdia de Sintra recebe 20 % do seu valor sobre a receita.
1913,18 de Janeiro- Conclusão das obras na Volta do Duche.
1913, 8 Abril – autorização concedida ao grupo “Foot – Ball” de Sintra, para jogar no Campo de Seteais.
1913 – Na Quinta da Regaleira alguns dos projectos ficam por concluir após a morte de D. Perpétua, esposa de Carvalho Monteiro; um desses projectos era uma gruta com alusão a uma “moura encantada”.
1913 – D. Álvaro de Saldanha e Castro, filho e herdeiro do 3º conde de Penamacor, D. António Maria de Saldanha Castro e D. Francisca Calmon Nogueira do Vale da Gama, vendem a propriedade da Penha Verde ao 2º visconde de Monserrate, Frederick Lucas Cook.
1914 – Morre o Conde da Azambuja, sucedendo-lhe os herdeiros D. Pedro José Mendonça e sua esposa no Palácio de Seteais.
1914 – A Casa do Cipreste estava concluída: as telhas e os azulejos, desenhados por Raul Lino, foram produzidos numa fábrica em Telheiras, propriedade de seu pai.
1914 – Ergue-se, fronteiro ao edifício da Câmara Municipal de Sintra chafariz revivalista projetado pelo arquitecto Tertuliano de Lacerda Marques e esculpido em mármore por João da Fonseca.
1914 – É fundada a Cooperativa Libertadora Sintrense.
1915, 6 Dezembro – morte de Carlos Sassetti proprietário da Quita da Amizade na sua casa de Lisboa, sendo seus herdeiros os filhos Carlos Sassetti e Helena Fernandes Sassetti.
1915, Julho – a propriedade do Palácio de Seteais é inscrita a favor de António Rodrigues Formigal.
1915 – Construção do chafariz na Rua Sotto Maior pela Câmara Municipal, abastecido pela rede pública de água. José da Fonseca é autor da Fonte de Seteais.
1916 – Portugal declara guerra à Alemanha e envia para a frente francesa um numeroso contingente militar, no qual se integram numerosos sintrenses.
1917 – Na Quinta da Regaleira ainda se estava à espera do carrilhão anteriormente encomendado, o qual nunca foi entregue.
1917 – Construção de uma instalação para produção de gás acetileno no Farol do Cabo da Roca.
1918 – Surto de pneumónica que causa grande mortandade, tendo sido necessário recrutar reclusos da Colónia Penal de Sintra para trabalhar no cemitério.
1918 – O Dr. António Augusto de Carvalho Monteiro, conhecido como “Monteiro dos Milhões”, manda construir um palácio, junto à capela de Nossa Senhora da Penha, projectado por Júlio Fonseca.
1918 – D. Aurora de Macedo adquire a propriedade da Quinta do Espingardeiro ao Visconde de Soares Franco.
1918 – Conclusão dos jardins da Quinta da Regaleira.
1918, 4 Dezembro – data da escritura pública dando conta da venda do domínio directo da propriedade do Palácio de Seteais a José Rodrigues de Sucena e a António Augusto Carvalho Monteiro, conhecido por Monteiro dos Milhões.
1919 -Morre, em Sintra, o arquitecto Rosendo Garcia de Araújo Carvalheira.
1919, 24 de Maio – Por morte dos seus proprietários o Convento da Trindade, passa para a sobrinha, D. Maria Emília Franzini de Roure, que, no mesmo ano, a 19 Dezembro, o vende a Ernesto Henrique de Seixas.
Séc. 20, anos 20 – ainda existia no nicho da portaria do Convento dos Capuchos uma imagem de Santa Maria Madalena, recolhida posteriormente no Palácio da Pena.
Séc. 20, anos 20 – após a morte do Dr. Carvalho Monteiro, o Palácio da Peninha é vendido ao seu advogado, Dr. José Maria Ferreira Rangel de Sampaio; o advogado pede a Júlio Fonseca para elaborar um projecto de modo a finalizar a obra do Palácio; após a morte do Dr. José Rangel de Sampaio, o Palácio passa para ser propriedade, por disposição testamentária do advogado, da Universidade de Coimbra.
Séc. 20, década 20 – descoberta da estação arqueológica de Santa Eufémia pelo médico Dr. Joaquim M. Fontes.
1920, O Repuxo Real é deslocado para o centro do actual Terreiro da Rainha D. Amélia.
1920 – Carvalho Monteiro morre e herda a Quinta da Regaleira o filho, Pedro Augusto de Mello de Carvalho Monteiro.
1920 – A água da Fonte da Sabuga era vendida a copo e posteriormente comercializada por uma firma de Lisboa.
1920 – Por iniciativa do vereador da Câmara de Sintra, Jerónimo Inácio Sintra, é construída a fonte no extremo da Volta do Duche, sendo encarregue da sua construção o escultor de Coimbra, José da Fonseca. Foi discípulo de António Augusto Gonçalves e trabalhou para o Dr. Carvalho Monteiro, na Quinta da Regaleira.
1920 – Adriano Júlio Coelho funda a Sociedade de Turismo de Sintra, no âmbito da qual se construirá o Casino, o Bairro das Flores e se promovem melhoramentos da Estação de caminho-de-ferro. A Sociedade adquire a empresa de fornecimento de água e da sua reorganização surge a Sociedade das Águas de Sintra, Lda.
1920 – O arquitecto Vasco Regaleira constrói, para a sua mãe, a mansão da Quinta de Santo António da Serra.
1920 – Morre o Dr. Gregório de Almeida, médico municipal, conhecido como o «Pai dos pobres», e Venerável da loja maçónica sintrense, Luz do Sol.
1920 – Morre Frederick Lucas Cook, herdando a propriedade da Penha Verde ao seu filho Herbert Francis Cook.
1920 – Após a morte do pai, Sir Herbert Cook, sucede -lhe; desenvolveu o jardim de Monserrate, empregando Walter Oates.
1921- Construção do 1º corpo do Casal de Santa Margarida segundo projecto do arquitecto Manuel Joaquim Norte Júnior (1878-1962).
1921 – A família de Carvalho Ribeiro Ferreira encomenda o projecto de uma residência sazonal, a edificar em Sintra, a Raul Lino, o mesmo arquitecto que havia concebido a habitação permanente da família em Lisboa (localizada na Avenida Fontes Pereira de Melo, edificada entre 1902 e 1906 e já demolida) e uma outra casa de veraneio no Estoril (Casal de São Roque).
1921 – Luís Sá pinta os azulejos da Estação de Sintra. A obra, patrocinada por Adriano Coelho, é dirigida por Júlio Fonseca e o arquitecto Norte Júnior autor do prospeto das lanternas.
1922 – No Paço Real – construção do tanque diante da fachada principal; reparação da talha da Sala dos Brasões; reparações na Sala dos Cisnes, conclusão dos muros, balaustrada, bancos e escada que liga ao jardim.
1922 – Início da construção da Casa dos Penedos à família de Carvalho Ribeiro Ferreira.
1922 – Fundação da Sociedade Filarmónica “Os Aliados”.
1925 – Eduardo Henry Gallway, neto de Michael Gallway, vende a propriedade da Quinta dos Pisões.
1923 – No Paço Real – Trabalhos de carpintaria, reforço do muro de suporte do Palácio.
1923 – Construção do edifício do Casino, conforme projecto do arquitecto Manuel Joaquim Norte Júnior (1878-1962).
1924, 2 Agosto – inauguração do Casino de Sintra.
1924 – O edifício do Paço dos Ribafria é pertença do capitão Alfredo da Silva.
1923 – O Chalét da Condessa serve de residência de Verão para o Presidente da República, Manuel Teixeira Gomes; serviu ainda de Pequeno Museu Florestal, de Laboratório de apoio aos trabalhos realizados, na serra, anualmente e durante 3 dias, nos estágios de silvicultura para os almoços servidos pelo Hotel Nunes e finalmente, como residência de Verão para crianças deficientes.
1923 – Construção do edifício da Adega Visconde de Salreu com funções de adega vinícola, conforme projecto do arquitecto Manuel Joaquim Norte Júnior (1878-1962).
1924 – Construção da Casa do Outão, segundo esquiço de Raul Lino. Demolição da nave da Igreja de Nossa Senhora da Misericórdia.
1925 – No Paço Real – Reparações: telhados, capela, paredes interiores e pavimento da Sala dos Cisnes.
1925 – Aprovação dos estatutos da Associação de Caridade de Sintra.
1926 – Inauguração da sede da Sociedade Filarmónica “Os Aliados”.
1926 – O Palácio de Seteais é adquirido por D. Antónia de Mendonça e Melo e seu marido, José de Melo, que logo de seguida o vendem ao Conde de Sucena, (filho de José Rodrigues de Sucena) que no mês seguinte o hipoteca a favor de Mário Godinho dos Campos.
1927 – Colocação de azulejos no rodapé da sala dos Brasões no Paço Real.
1927 – Primeira abordagem da estação arqueológica de Santa Eufémia por Félix Alves Pereira, que aí recolhe fragmentos cerâmicos.
1927 – Início da construção do castelinho do Monte do Sereno, patrocinada por José Gregório, a fim de ali instalar uma pousada. As obras arrastaram-se por muitos anos e o Monte do Sereno foi transformado em habitação.
1928 – Descerramento do busto do Dr. Gregório de Almeida da autoria de mestre José da Fonseca.
1928 – Reparação das coberturas de algumas salas no Paço Real.
1928, Novembro – tendo tomado conhecimento que os bens da família Cook em Sintra iam ser postos à venda, a Junta de Freguesia de São Martinho escreve à Câmara para se proceder a um movimento colectivo de modo a estimular o Governo a intervir no assunto, pois o turismo local sofreria um rude golpe se o novo proprietário vedasse ao público os jardins de Monserrate; nesta sequência, Sir Herbert Cook, através do seu administrador Guilherme Oram, informa que tomaria providências para que o novo proprietário concordasse em manter abertos os jardins.
1928, 18 Fevereiro – Casa de Teatro de Sintra – é inaugurado, no Sábado de Carnaval, como cinema com a denominação de “Cinema Tivoli”, sendo o primeiro cinema de Sintra; nas décadas seguintes o imóvel é utilizado como armazém e serralharia, restando apenas da sua função inicial o letreiro da fachada.
1929 – Inauguração da Fonte de São Pedro, desenhada pelo arquitecto Raul Lino.
1929 – Sir Herbert Cook começou por vender a baixo preço as quintas anexas e esperava vender em Inglaterra ou na América o Palácio e jardins de Monserrate e, a Sul da estrada de Sintra – Colares, toda a encosta silvestre até ao Convento dos Capuchos e sua cerca; publicação de um artigo acerca do jardim botânico de Monserrate por Walter Oates; publicação de Álbum dos agentes de vendas, descrevendo a quinta e ilustrando-a com fotografias.
1929 – Colocação de vitrais, da oficina Leone, na capela de São Brás na Penha Verde.
1929 – Aprovação, na sessão de Câmara, do novo brasão e bandeira do Município de Sintra, da autoria de Afonso de Ornellas.
1929 – Morre Vergílio Horta. Foi presidente da Câmara Municipal de Sintra e administrador do concelho, pertenceu à loja maçónica Luz do Sol e foi colaborador da Santa Casa da Misericórdia de Sintra e da Associação de Caridade.
1929 -São colocados na Capela de São Brás, na Quinta da Penha Verde, vitrais produzidos na oficina de Leone.
1930- Há uma divisão na Quinta original, e a Quinta do Saldanha, propriedade dos herdeiros do 1º Duque de Saldanha e neto do Marquês de Pombal, separa-se da Casa Italiana.
1930 – Alfredo da Silva, fundador da CUF, habita a Casa Italiana e faz-lhe um acrescento que hoje é parte integrante da casa.
1930 – As obras de arranjo do largo fronteiro ao Palácio Nacional de Sintra, determinam a demolição de parte da nave da Igreja da Misericórdia, sendo a fachada principal reconstruída; o recuo do edifício foi acompanhado pela restante frente do Hospital, nomeadamente a da Farmácia da Misericórdia.
1930 – Descerramento do busto, em bronze, do Dr. Carlos França, da autoria do escultor Anjos Teixeira (Pai), sobre plinto marmóreo desenhado pelo arquitecto Norte Júnior.
1930 – Fazem-se obras no edifício dos Paços do Concelho, com o intuito de dotar aquele imóvel de uma sala para o tribunal e gabinetes para os magistrados.
1930 / 1940, década – Chalét da Condessa encontra-se em estado de abandono.
1930 / 1940 – Paço Real – Vasta campanha de restauros a cargo do arquitecto Raúl Lino, responsável pela introdução de vários elementos revivalistas, estruturais e decorativos, nomeadamente azulejos de “esfera armilar” encomendados à Escola António Arroio e à Fábrica Viúva Lamego. Reparações na Sala dos Brasões e no 2º piso da Ala Manuelina (designado por aposentos de D. Luís): demolição de tabiques divisórios e “reintegração da sala à sua forma primitiva”, baseada no piso inferior, devendo a mesma ser coberta com um tecto de maceira apainelado e revestida com silhar de azulejos “para voltar esta sala a possuir o valor da passada riqueza” ; construção e assentamento completo de 2 vãos em “estilo manuelino”, adaptação da moldura de um vão de porta em fogão de sala, modificação de vãos de portas.
1931, Agosto – demolição da antiga fonte dos Pisões e construção da actual, a cargo da Comissão de Iniciativa e Turismo de Sintra e projetado por José da Fonseca como atesta o painel de azulejos existente no muro.
1932 – A capela de São Lázaro ameaçava ruína.
1932 – A imagem de São Pedro permanecia na Capela de Santa Eufémia e aí é observada por Félix Alves Pereira, posteriormente passou para a Igreja Paroquial de São Pedro de Penaferrim, seguidamente para o Palácio Valenças, de onde regressou para a igreja de São Pedro de Penaferrim onde permanece.
1932 – O sinal sonoro no Farol do Cabo da Roca foi substituído por um de ar comprimido.
1932 – Reparação dos rodapés, pavimento e ferragens dos sinos e vários trabalhos de conservação e reparação na Igreja de Santa Maria.
1932 – Mário Godinho dos Campos concede empréstimo de 130 000$00 ao Conde de Sucena.
1932 – Manuel Ramos Ferreira de Carvalho manda edificar o Casal de São Roque, no qual incrusta o pórtico manuelino proveniente da demolida Ermida de São Sebastião.
1932 – Reparação do relógio da Torre do Relógio, pela firma J. Pereira Cardina & Filhos, da Nazaré.
1932 – Morre, na casa em que nascera, o jornalista Avelino de Almeida.
1932- Extinção do Sintra Foot-Ball Clube.
1933 – Construção de um segundo corpo no Casal de Santa Margarida que terá sido anexado ao anterior e terá sido criado um Páteo inferior e um gradeamento para a rua.
1933, Março – O Conde de Sucena salda dívida contraída com Mário Godinho dos Campos, com dinheiro conseguido através de empréstimo da Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência, sobre hipoteca da propriedade de Seteais.
1933, 30 Abril – Conclusão das obras da nave e fachada principal da Igreja da Misericórdia, pois a acta da Comissão de Iniciativa de Turismo contém a deliberação para que se procedesse ao pagamento das obras ao empreiteiro José Parente Rocha e aos pintores Manuel Nunes Garcia e Alfredo José Marques.
1934, 3 Fevereiro – Conde de Sucena apresenta à câmara a remissão do foro e o pedido de ajardinamento do Campo de Seteais;
1934, 5 Abril – Acta da Câmara aprovando o pedido do Conde de Sucena, que, em crise financeira e sob pressão da população, acaba por desistir do projecto de ajardinamento do Campo de Seteais.
1934 – Morre Carlos de Oliveira Carvalho o Carvalho da Pena como era conhecido, responsável pelos Serviços Florestais de Sintra e principal obreiro da florestação da Serra.
1934 – Grande campanha de obras de conservação e restauro na Igreja de São Martinho, descascamento dos paramentos exteriores e substituição de rebocos, substituição da cobertura, retirada de ornatos arquitectónicos mal posicionados na caixa murária e confiados à guarda da igreja. Custo da obra 30.000$00 metade pago pelos fiéis , outra metade pelo fundo de desemprego.
Séc. 20,2.º Quartel – Realizam-se concursos hípicos no Campo de Seteais.
1934 – 1936 – O Palácio de Seteais continua hipotecado em favor da Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência, em virtude de empréstimos sucessivos concedidos ao Conde de Sucena;
1935 – O Repuxo Real já estava no Jardim da Preta, mas sem tanque.
1936 – A Câmara Municipal de Sintra adquire o Palácio Valenças e respectivo jardim por 36.000$00.
1936 – Morre o médico e filantropo Desidério Cambournac.
1936, 28 Maio – o decreto-lei n.º 26.643 (Organização Prisional) fixa, no interior do sistema prisional português, a definição de Cadeia Comarcã e as bases para a concepção do seu correspondente edificado. A Cadeia Comarca de Sintra destina-se ao cumprimento da pena de prisão até 3 meses com isolamento celular contínuo (salvo para os presos com boa conduta ao fim de 1 mês, aos quais é permitido o trabalho em comum) – e de prisão preventiva ou “detenção”, à ordem da autoridade administrativa ou policial e aguardando julgamento, com isolamento contínuo nos primeiros 30 dias, e sempre com isolamento nocturno. A construção de edifícios próprios para as cadeias comarcãs – justificada por ser inútil e caro o transporte dos presos às cadeias centrais e injusto e inútil o afastamento dos detidos do local de residência e julgamento – deve prever 2 secções absolutamente distintas, para adultos de ambos os sexos, sem qualquer possibilidade de comunicação (mesmo visual). A sua capacidade não deve exceder a média dos presos preventivos e condenados até 3 meses dos 5 anos anteriores, acrescida de 1/3, e deve, “sobretudo nas terras de provável desenvolvimento”, suportar ampliação futura. Constituem a cadeia comarcã, além das celas individuais e disciplinares, a secretaria, o parlatório e o gabinete de magistrados, a habitação do carcereiro e, em cada secção de homens e mulheres, as casas de trabalho – que podem ser recurso para alojamento de detidos ou de condenados, em caso de necessidade, ou utilizadas como capela -, as instalações sanitárias e os espaços para recreio e exercícios, cobertos e descobertos. A direcção é exercida pelo Magistrado do Ministério Público, sendo o serviço quotidiano assegurado pelo carcereiro. A alimentação é fornecida por entidades externas, privadas ou públicas, o serviço de saúde fica a cargo do médico municipal e o serviço de assistência é entregue ao pároco da freguesia e a grupos locais de visitadores.
1936 – Compra do Palácio de Valenças e jardins pela Câmara Municipal de Sintra.
1936 – Sir Herbert, já bastante doente, ainda não tinha conseguido vender a quinta de Monserrate; Julho – Lady Cook e seu filho Francis vieram a Portugal passar alguns dias no Palácio de Monserrate, onde ofereceram uma recepção simples ao Presidente da Câmara, Dr. Álvaro de Vasconcelos e ao Provedor da Misericórdia, Dr. Florentino Vieira.
1937 – Abertura ao público dos jardins do Valenças, com a designação Parque Dr. Oliveira Salazar (foi rebaptizado após a Revolução de Abril e, hoje, designa-se Parque da Liberdade).
1937 – Capela de São Lázaro – Consolidação de paredes com anéis encobertos de betão armado; reconstrução do pavimento de lagedo e da cobertura exterior com telha românica e telha velha; picagem e reconstrução de reboco com cal hidráulica; revestimento do altar-mor com azulejos hispano-árabes no frontal e tijolo na parte superior; grades de ferro nas janelas, “iguais às antigas”; execução de pavimentos de tijolo; reparação geral das abóbadas, reconstituição de artesões mutilados (lavores emoldurados nas abóbodas) e consolidação dos fechos ornamentados; substituição de cantarias mutiladas no arco triunfal e porta principal; nova porta de madeira de sicupira; os azulejos do altar-mor e dois bocetes da Capela de São Lázaro estão à guarda do Hospital da Misericórdia, tendo sido os mesmos requisitados para serem repostos.
1937 – Era proprietário da Quinta do Espingardeiro Nuno Jara Albuquerque de Orey, que leva a cabo uma significativa campanha de obras.
1937 – Instalação de um rádio-farol no Farol do Cabo da Roca.
1937 / 1939 – Na Igreja de Santa Maria – Reabilitação e limpeza estética do imóvel: consolidação e limpeza geral do coro e da abóbada e pavimentação com tijolo; levantamento do soalho das naves e substituição por lajedo com aproveitamento das tampas de sepultura; substituição da grade de ferro do Baptistério por uma balaustrada de madeira; apeamento e reconstrução da armação e cobertura dos telhados com substituição das telhas por “tipo românico”; desentaipamento do portal lateral Note; retirada dos altares laterais de talha dourada que estavam a tapar os antigos portais laterais; apeamento das teias das naves, do púlpito de madeira e respectiva escada; entaipamento de janelas e reabertura de frestas nas fachadas laterais; demolição e reedificação da Sacristia, ficando menor; demolição de pequenas construções anexas; construção de escada do lado Norte, comunicando com o adro; picagem e substituição de rebocos interiores e exteriores; limpeza, consolidação e desentaipamento parcial dos pórticos das fachadas principal e Sul; construção do altar-mor e revestimento com azulejos hispano-mouriscos; restauro das primitivas janelas da capela-mor; reparação da cobertura da torre sineira e da escada; assentamento de novas portas de madeira laterais e da Sacristia; colocação de vidraças coloridas armadas em chumbo nas frestas e janelas; colocação de degraus diante do portal principal; regularização do adro, lajeamento e calcetamento do mesmo e da rua de Santa Maria.
1938 – Encerramento do casino de Sintra.
1939 – Reconstrução das muralhas do Castelo de alvenaria argamassada; restauração completa da porta lateral da capela.
1939 – Instalação da Base Aérea nº 1 nos terrenos da Quinta Regional de Sintra.
1939 – Reconstituição da porta lateral da Igreja de São Pedro de Penaferrim (pelos Serviços Florestais, que se encontravam sob a direção de Carlos de Oliveira Carvalho).
1939 – Demolição de edifícios no Paço Real que impediam a completa visualização da fachada principal e destruição da balaustrada para arranjo do terreiro com escadaria.
1939 – Palácio de Valenças – remodelação do interior, para instalação dos serviços da Biblioteca Municipal, Arquivo Histórico e Museu Municipal.
1939 – A propriedade do Palácio de Seteais é penhorada a favor da Fazenda Nacional.
Séc. 20 Década de 40 – A Villa Sassetti terá sido habitada ocasionalmente por Calouste Sarkis Gulbenkian para passar umas temporadas de repouso em segredo ou na companhia de amigos. A partir de 1900 a Quinta da Amizade acolheu alguns dos mais notáveis vultos das letras nacionais nomeadamente Eça de Queirós, Ramalho Ortigão e Alberto Pimentel que a elegeram como estância predileta para os seus longos e inspirados veraneios. Decerto sentiram fascínio pelo magistral efeito surpresa obtido através do jardim pleno de contrastes de luz e de sombra.
Década de 40 – Aquisição da propriedade da Quinta do Espingardeiro por D. Duarte Nuno de Bragança.
1940 – Francis Ferdinand Maurice Cook, filho de Herbert Cook, vende a propriedade à Sociedade da Quinta da Penha Verde, Lda., constituída pela família Rau.
1940 – Restauro dos azulejos da Fonte dos Azulejos na Penha Verde.
1940 – A Câmara Municipal deliberou a construção de um novo Pelourinho, esculpido por José da Fonseca.
1940 –A Quinta da Capela é alugada a Landsberg e depois a Marc, que a recuperaram depois de longos anos de falta de manutenção e ruína.
1940 – Fundação do Hockey Clube de Sintra.
1940 – Inauguração da Biblioteca Municipal de Sintra e Arquivo Histórico, instalados no Palácio Valenças.
1940 – Implantação da réplica do pelourinho manuelino, esculpido por José da Fonseca, no Largo Dr. Gregório de Almeida. Construção, no mesmo largo, do edifício neo-renascentista projectado por Norte Júnior.
1940 – A capela-mor da antiga igreja do Convento da Trindade funcionava como arrecadação de lenha.
1940-1942 – o arquitecto Norte Júnior elabora o projecto de um edifício, concebido para funções polivalentes, destinado a espectáculos de cinema, música, teatro, ópera e dança.
1941,15 de Fevereiro – Grande ciclone em Portugal, comunicações telegráficas e telefónicas completamente destruídas, linhas férreas obstruídas por destroços de árvores, trincheiras desmoronadas, parques, matas nacionais e jardins que constituíam todo o nosso património de belezas naturais, tudo foi diabolicamente arrasado numa extensão de prejuízos materiais incalculáveis. No Parque da Pena vêmos deitadas por terra, arrancadas ou partidas, centenas e centenas de árvores. Em Monserrate árvores gigantescas caídas umas sobre as outras.
http://www.serradesintra.net/index.php/grandes-tragedias/grande-ciclone-de-15-02-1941
1941 – Derrube da coluna do Repuxo Real devido a uma árvore que lhe caiu em cima devido ao grande ciclone, sendo posteriormente reconstruída.
1941 – É descerrado o monumento ao Soldado Desconhecido, da autoria de mestre José da Fonseca e cujos trabalhos de cantaria foram oferecidos por empresas de Pêro Pinheiro e Cabriz.
1941 – As Irmãs Terceiras Dominicanas adquirem a Quinta do Ramalhão e instalam o Colégio de São José.
1942 – Herda a propriedade do Monte Fleuri Alfredo da Silva, ficando sempre na família.
1942 – A firma Águas de Sintra Lda. explora ilegalmente a água da Fonte da Sabuga.
1944 – Assentamento da porta; acabamento do altar de alvenaria com assentamento dos azulejos na Capela de São Lazaro.
1944 – Requerimento inicial apresentado à Câmara Municipal de Sintra visando a construção do Sintra Cinema, no bairro da Portela.
1945 – O Teatro Carlos Manuel foi edificado no terreno adjacente ao antigo Casino de Sintra.
1945 – Reabertura do Casino, com um novo enquadramento urbano, pela construção do Cineteatro Carlos Manuel da autoria do arquitecto Norte Júnior.
1946 – A Quinta de Monserrate passou a ser administrada por Walter Kingsbury e o seu pessoal efectivo era cada vez mais reduzido; oferta da Quinta ao Governo português, que hesita em realizar a compra;
1946, 22 Setembro – ajuste de compra e venda entre Sir Francis Ferdinand Maurice Cook, filho herdeiro universal de Sir Herbert, e o financeiro português Saúl Saragga, dos prédios e recheio do Palácio de Monserrate por 95.000$00.
1946 – Montagem de um novo aparelho óptico de 3.ª ordem no Farol do Cabo da Roca tendo a lâmpada 3000W.
1946, 15 Outubro – Aquisição da propriedade de Seteais, pelo Estado.
1947, 1 De Fevereiro – Acidente de aviação com um bimotor Dakota da Air France na Quinta do Sr. Rangel (Peninha), 16 Mortes.
http://www.serradesintra.net/index.php/grandes-tragedias/-o-desastre-do-aviao-frances-01-02-1947
1947,8 de Março – Nascimento de Augusto Carvalho um grande Homem de Sintra e grande amigo.
1947 – Criação dos Serviços Municipalizados de Água (actuais SMAS – Serviços Municipalizados de Água e Saneamento), por iniciativa do presidente da Câmara Municipal de Sintra, Carlos Santos.
1947 – Fundação do Futebol Sintra Atlético Clube.
1947, 30 Junho – Assinatura de escritura de Monserrate segundo a qual os prédios urbanos e rústicos, são vendidos por 6 500 000$00, tendo o comprador pago a diferença de 4.250 000$00; o recheio do Palácio ficou em cerca de 2 850 000$00; depois da escritura o proprietário apresentou à Câmara Municipal um projecto de loteamento dos 143 hectares, mas foi impossibilitado de o realizar; leilão de todo o recheio do palácio.
1947 – Reparação de fendas e assentamento de azulejos soltos no Paço Real nas salas de D. Manuel, Cisnes, Sereias, Cozinha, Quarto e Pátio de D. Sebastião, Pagode Chinês e dependências dos empregados.
1947 – Trabalhos de calcetamento, reparação do retábulo da capela do Palácio da Pena.
1948 – Raul Lino faz o projecto de adaptação a Hotel do Palácio de Seteais.
1948 – Paço Real – Reparações de telhados e na Sala dos Brasões, reintegração da Sala das Galés e vãos de janelas.
1949, 25 Maio – Escritura de venda da Quinta de Monserrate e da encosta até ao convento dos Capuchos por Saúl Saragga à Fazenda Nacional, por 9 000 000$00, retendo o comprador 50 000$00 para despesas de conservação e 100 000$00 para entregar à Santa Casa da Misericórdia de Sintra.
1949 – Projecto de Faria da Costa e Raúl Tojal para um conjunto recreativo que previa a construção de uma piscina, uma piscina de crianças, um restaurante e um pequeno riacho que serviria uns bungalows de uso turístico encomendado pela Sociedade Sintra Litoral; este conjunto estava incluído em dois Estudos encomendados pela Câmara Municipal de Sintra: Plano Geral de Arranjo da Praia das Maçãs e Estudo de valorização da Praia das Maçãs.
1949 – Farol do Cabo da Roca – Ligação à rede pública de abastecimento de águas.
1949 – É inaugurada a via dupla da Linha de Sintra.
1949 – Plano de Urbanização de Sintra, da autoria do urbanista Étienne de Gröer.
1949 – Reparação da Sala de Exposições Temporárias do Palácio da Pena.
1949 – Waldemar Jara d’Orey compra a quinta da Quinta da Regaleira por 1.200.000$00 e procede a obras de remodelação interior, a cargo dos arquitectos Luís de Couto e António Lino, visando a sua adaptação a um agregado familiar muito numeroso e a eliminação de alguns pormenores decorativos; os trabalhos de marcenaria ficam a cargo de Cabeça de Vitela, os de pintura são entregues a Bazaliza e a decoração de interiores a Lady Ellis e ao Conde Moser; os móveis são adquiridos no antiquário Ortega.
1949 – Profundas obras de remodelação do Palácio da Quinta da Regaleira , nomeadamente no interior; modificação da escadaria de acesso ao piso superior; remoção dos azulejos da Fábrica das Caldas da Rainha do vestíbulo principal; remoção das inscrições do primeiro piso; remoção dos azulejos da sala de caça e destruição dos estuques das paredes; remoção dos remates dos fechos da abóbada da sala de caça; substituição de vidros e remoção de alguns vitrais; restauro dos tecelos da sala de caça e colocação de alguns novos feitos por Leon; supressão de motivos decorativos da sala de jantar, nomeadamente do baldaquino que estava por cima da estátua do caçador, das torres ameadas laterais, dos azulejos e baixo relevo de uma árvore estilizada; remoção na sala renascença, do veludo vermelho que forrava as paredes e dos monogramas metálicos com as iniciais AACM; restauro das pinturas da sala de bilhar, perdendo-se as inscrições e remoção do friso superior; alargamento do campo das pinturas da sala da música; supressão da escada helicoidal que ligava o edifício principal às cocheiras; ampliação da Casa da Renascença; remoção das palmeiras que estavam junto às cavalariças e substituição por tílias; 13 Junho – pedido de autorização à Repartição de Obras, da Câmara Municipal de Sintra, para fazer obras de remodelação no palácio e cocheiras.
1949 – Hotel Lawrence´s foi tomado de trespasse pela checoslovaca Maria Janavcova, tomando o nome de Estalagem dos Cavaleiros.
1949 – A Fazenda Nacional adquire o Palácio e mata de Monserrate. Plano de Urbanização de Sintra, da autoria do urbanista Étienne de Gröer.
1949, 28 Dezembro – Francis Cook vende a propriedade da Quinta dos Cedros, anexa à Penha Verde.
Séc. 20, Dec. 50 – Aquisição do imóvel da antiga cadeia de Sintra pelos CTT, até então arrendatários do mesmo.
Séc. 20, década de 50 – Campanha de obras de remodelação e melhoramentos no Hospital da Misericórdia.
1950 – Início da adaptação a hotel do Palácio de Seteais pela Direção dos Serviços dos Monumentos Nacionais.
1950 – No Paço Real – Aquisição de 100 cadeiras de braços, através da Comissão para a Aquisição de Mobiliário, para a mesa de banquetes da Sala dos Cisnes, desenhadas provavelmente pelo arquiteto Luís Benavente e fabricadas pela firma Móveis Serrano.
1950 – Instalação de bocas-de-incêndio no Palácio de Monserrate.
1950 – O Hóquei de Sintra foi campeão nacional de hóquei em patins, com uma equipa onde se destacavam Cipriano Santos, António Raio e Vasco Velez, entre outros.
1951 – Conclusão das obras de remodelação da Quinta da Regaleira. Em 14 Fevereiro é concedida licença de habitação.
1951 – Inauguração do Mercado da Estefânia, projetado pelo arquitecto Assunção Santos.
1951 – Inauguração do Ringue de Patinagem, no (actual) Parque da Liberdade, em Sintra.
1951 – Substituição de telhados. Reparação dos aposentos de D. Manuel no Palácio da Pena.
1951 – Reparação e substituição de telhados no Paço Real.
1952 – Instalação de vidros no Palácio de Monserrate.
1952 – Construção do telhado da Capela, celeiro e das latrinas dos monges no Convento dos Capuchos
1953 – Obras de conservação e reparação dos telhados da Casa do Guarda no Convento dos Capuchos.
1953 – Limpeza e reparações no telhado, porta principal e caiação na Capela de São Lazaro.
1953 – A Comissão para a Aquisição de Mobiliário procedeu ao fornecimento de mobiliário e de equipamento no Palácio de Seteais sendo o estudo feito com a contribuição de Raul Lino e, sobretudo, Luís Benavente, e em colaboração com o S.N.I.; a Fundação Ricardo Espírito Santo Silva também colaborou na elaboração do estudo do mobiliário, tendo sido responsável pela execução de alguns dos móveis inspirados em estilos históricos.
1953 – Arranjo da sala de jantar do Palácio da Pena.
1953 – Projecto de arranjo da piscina e campo de ténis do Palácio de Seteais.
1953 – Arranjo da calçada defronte do Palácio Real , limpeza e reparações nas casas do pessoal.
1953 – A Quinta da Penha Verde é classificada monumento nacional.
1954 – Reparação das canalizações e Casa do Guarda no Convento dos Capuchos.
1954 – Aquisição do edifício do Casino, já encerrado, pela Câmara Municipal de Sintra.
1954 – Projecto da arquitectura paisagista da Quinta do Relógio que foi executado quase na sua totalidade; o proprietário era na altura a família Carvalho e Silva.
1954 – Reparação, canalização da estufa no Palácio de Monserrate.
1954 – Desmonte de algumas rochas situadas no Parque das Merendas, encostado ao Castelo.
1955- Término da construção do conjunto das piscinas e o restaurante da Praia das Maças.
1955 – Obras de remodelação e beneficiação do imóvel da antiga Cadeia de Sintra, procedendo-se ao encerramento dos serviços públicos que funcionavam no piso térreo do mesmo.
1955, 13 de Junho – O Museu de Odrinhas foi inaugurado por iniciativa do Professor Dr. Joaquim Fontes, assistindo à sua inauguração o Cardeal Patriarca, D. Manuel Gonçalves Cerejeira.
1955, 30 Julho – reinauguração da estação de Correios de Sintra, integrada no Plano de Instalação e Reinstalação de Pequenas Estações de Província, no âmbito do mais vasto Plano de Reorganização do Material e Instalações, aprovado pela lei Nº 1.959 de 3 de Agosto de 1937.
1955- 15 Setembro – a casa e Quinta Villa Sassetti é vendida a Isabel Armanda Luísa Real, por 300.000$00. 27 Setembro – pedido de licença de ampliação da casa pela nova proprietária, com criação de um novo corpo a Este, onde surgiram novas salas e instalações sanitárias, desaparecendo a ponte e o acesso do piso superior.
1955 – Palácio de Seteais – Obras em muro interior no campo; ajardinamento do campo de seteais; montagem da instalação eléctrica; adaptação da garagem a instalações de apoio; restauro das pinturas do interior e reparação da muralha da quinta.
1955, 29 Setembro – 14 horas – inauguração do Hotel de Seteais com a presença do ministro da Presidência Marcelo Caetano e o Cardeal Cerejeira.
1956 – Morre Maria José Cardoso Salgado deixando a casa Villa Roma à sua actual proprietária.
1956 – Fonte da Sabuga – campanha de beneficiação e restauro, tendo-se procedido à aplicação dos azulejos monocromos de albarradas da fábrica Santana, conservação do nicho e imagem de São Pedro, substituição das bicas, limpeza do lajedo do pavimento, aplicação de reboco e pintura nos paramentos murários.
1956 – Iluminação exterior no Paço Real e reparações nas coberturas interiores.
1956 – Projecto do arquitecto António Lino para aproveitamento do terraço da casa da renascença da Quinta da Regaleira.
1957- São feitas adaptações à casa Villa Roma para a tornar residência fixa. Mudança do soalho, das escadas interiores e adaptação de algumas divisões para casas-de-banho.
1957, 3 Abril – pedido de autorização para a construção da casa para o caseiro a meio da encosta na Villa Sassetti.
1957 – Palácio de Seteais – montagem de guarda-vento; instalação de águas quentes.
1957 – No Paço Real – Reparação da pintura ornamental dos antigos aposentos da Rainha D. Maria Pia, reparações de canalizações das minas e dos telhados; consolidação de várias salas, especialmente da Sala dos Brasões 1957 – Eletrificação da Linha de Sintra.
1958 – Obras de conservação pela Delegação dos Edifícios para os Serviços dos CTT.
1958 – Obras de conservação; arranjo dos jardins e moradias no Palácio de Monserrate.
1958 – 25 Janeiro – Conclusão da execução da casa do caseiro na Villa Sassetti e o nome da vila muda para Quinta da Amizade.
1958, 11 Jun. – Por morte de Ernesto de Seixas, o Convento da Trindade é herdado por Jorge e Vera de Seixas.
1958 / 1959 / 1960 – Intervenção arquitectónica no exterior do Palácio de Valenças e no interior e nova instalação da Biblioteca Municipal e do Arquivo Histórico.
1959 – Palácio de Valenças -Colocação na fachada principal de painel de azulejos, da autoria do mestre Carlos Vizeu.
1959- Reparação de pavimentos e vestíbulo; reparação da muralha da quinta no Palácio de Seteais.
1959 – O arquiteto Paisagista Francisco Caldeira Cabral executa um projecto onde implanta uma zona de pomar constituído por vários talhões de nível delimitados por muretes de cerca de 0.5m, no qual instala uma rede de rega por aspersão no Palácio dos Ribafria em Lourel.
Séc. 20, década de 60 / 70 – Quinta de São Sebastião – construção de piscina no jardim para as visitas da Família Real Britânica e outros ilustres hóspedes de casas reinantes europeias.
Anos 60 – o neto, Jorge de Mello, restaura o Palácio dos Ribafria em Lourel alterando o telhado da torre, janelas pequenas na fachada virada para o tanque, etc.
1960, Julho – A Fonte Mourisca é desmantelada devido às obras de alargamento da Volta do Duche, sendo as suas componentes armazenadas.
1960 – Obras de recuperação da sala de jantar e da muralha junto ao lago no Palácio de Seteais.
1960- Obras de alargamento da Volta do Duche e apeamento da Fonte Mourisca. O arquitecto Vasco Regaleira projeta o novo Chafariz da Câmara, erigido à entrada da Vila Velha.
1960/ 1968- Reparações interiores, continuação das obras periódicas de conservação, pelo Serviço dos Monumentos Nacionais, obra de construção civil nos marmoreados do quarto de D. Sebastião e sala de passagem; melhoramento da instalação elétrica, reparação das caixilharias e telhados.
1961 – Na Igreja de Santa Maria – limpeza do telhado; reconstrução do muro de suporte do átrio; tratamento de conservação das portas de madeira.
1961 – Hotel Lawrence´s foi encerrado, e permanecendo fechado durante cerca de três décadas, ficando à beira da ruína.
1961 – Palácio da Pena – instalação de pára-raios e ampliação da instalação eléctrica; continuação das obras periódicas de conservação, pelo Serviço dos Monumentos Nacionais.
1961 – Monte Fleuri pertence a Jorge de Mello, pai do actual proprietário.
1962 – Restauro das pinturas do interior e colocação de azulejos no Palácio de Seteais.
1962 – Inauguração dos Serviços de Turismo de Sintra, durante a Câmara presidida pelo visconde de Asseca.
1962 – O arquitecto Norte Júnior morre na sua casa, em Sintra.
1963 – Início da construção da Barragem do Rio da Mula sob projecto do Engenheiro Ressano Garcia.
1963 – A Quinta dos Pisões encontra-se na posse do actual proprietário Eduardo Henry Gallway.
1963 – Neste ano a propriedade do Convento da Trindade é pertença de Sra. D. Irene Seixas.
1963 – O Convento da Penha Longa entra na posse do Dr. Francisco Correia de Campos.
1963 – Em Junho deste ano, Richard Nixon, antigo vice-presidente dos EUA visita Sintra e almoça em Seteais.
1963 / 1967 – Diversas obras de conservação no interior e reparação dos telhados no Palácio de Seteais.
1965 – É descerrado no Parque da Liberdade um busto do escultor Artur Gaspar dos Anjos Teixeira, da autoria de Anjos Teixeira (filho).
1965 – No Castelo dos Mouros colocação de posto de transformação para iluminação festiva.
1966- Em Maio, são inauguradas as piscinas da Praia Grande no Hotel das Arribas.
1966, 6 de Setembro – A serra de Sintra era motivo de notícia nos jornais nacionais e estrangeiros devido á violência com que o fogo devastava e as circunstâncias dramáticas em que haviam morrido, durante os trabalhos 25 militares do regimento de Artilharia Antiaérea de Queluz (RAAF).O fogo lavrou com intensidade brutal entre os dias 6 e 12 de Setembro. As chamas irromperam na Quinta da Penha Longa alastrando á Quinta de Vale Flor, Lagoa Azul e Capuchos. Em diversos momentos a situação apresentou-se incontrolável, sendo favorecida por temperaturas elevadas e constantes mudanças de vento forte. Vários pontos de Sintra estiveram sob risco elevado, caso do Palácio de Seteais, Palácio de Monserrate e Parque da Pena, entre outros. A própria localidade de São Pedro de Sintra chegou a correr perigo.

1966 – Reparação de coberturas e diversos trabalhos no Palácio de Monserrate.
1966 – O arquitecto Paisagista Gonçalo Ribeiro Telles e elabora um projecto para a mina e para um jardim rochoso com riacho que é executado em seguida no Palácio dos Ribafria em Lourel.
1967 – Conservação dos telhados e das portas de madeira na Igreja de Santa Maria.
1967 – Substituição de dois portões em madeira forrada a cortiça, reparações de coberturas, reparação e substituição de canalizações e limpeza de minas no Convento dos Capuchos.
1967 – Reparação pavimento e paredes interiores do Palácio da Pena.
1968 – A gestão dos jardins de Monserrate passa a ser da responsabilidade da Direcção-Geral das Florestas.
1968 – Reconstrução da fonte extra-muros no Convento da Trindade, que havia sido destruída pela queda de uma árvore de grande porte.
1968 – Grandes cheias assolam a região de Sintra, causando inúmeros prejuízos.
1968 – Revestimento do torreão principal do Palácio da Pena.
1968 / 1974 – Obras diversas de beneficiação e conservação no exterior e interior do Palácio de Seteais, incluindo obras de beneficiação em quatro instalações sanitárias e reparação e beneficiação da instalação eléctrica.
1969 -28 De Fevereiro – Terramoto com uma magnitude estimada entre 6,5 e 7,5 que provoca estragos no concelho de Sintra, incluindo danos no Palácio Nacional de Sintra e no Palácio Nacional de Pena, sendo o último grande sismo a ocorrer em PortugalContinental.
1969, Março – Reparação dos estragos provocados pelo sismo no Palácio da Pena.
1969 – Em Setembro, José Hermano Saraiva, ministro da Educação inaugura o novo liceu da Portela de Sintra.
1969 – Conclusão das obras na barragem do Rio da Mula.
1969 – Reparações dos danos causados pelo sismo de Fevereiro. Substituição de azulejos partidos nas paredes das salas dos Cisnes, Manuelina e Cozinha.
1969, 4 Junho – Pelo decreto-lei n.º 49.040, o Estabelecimento Prisional de Sintra é destinado ao cumprimento de prisão preventiva e/ou penas curtas (até 6 meses), por um mínimo de 25 reclusos, permitindo limitar a necessidade de novos edifícios e pessoal de vigilância e potenciando uma observação dos reclusos tendente à melhor individualização da reacção penal. Condenados e simples detidos são instalados em secções distintas, caso o estabelecimento sirva os 2 fins, e bem assim os menores de 21 anos.
1969 – Encontrava-se aí instalada no edifício do Casino uma secção liceal, uma secção de Finanças, Tesouraria e Conservatória do Registo Predial.
Séc. 20, década de 70 – Encerramento do hotel Netto.
1971 – O Decreto-Lei n.º 265/71, de 18 de Junho (MJ/MOP), estipula uma zona de protecção de 50m em redor do edifício da Cadeia Comarca de Sintra.
1971 / 1988 – Diferentes trabalhos de conservação interior e exterior do Palácio da Pena, reparação e melhoramento da instalação elétrica.
1972 – A Portaria n.º 374/72, de 7 de Julho (MJ), extingue a cadeia de Sintra a partir de 1 de Outubro.
1973 – Extinta a Associação de Caridade de Sintra, os seus bens são integrados na Misericórdia local.
1973 – Reparações exteriores; construção de instalações sanitárias na Sacristia na Igreja de Santa Maria.
1973 – Campanha de prospeções e sondagens efetuadas na estação arqueológica de Santa Eufémia por Gustavo Marques.
1973 / 1974 – No Paço Real – Reparações externas e internas com substituição de 20 azulejos verdes do pavimento da Sala Manuelina.
1974 – José Alfredo da Costa Azevedo é nomeado presidente da Comissão Administrativa do concelho de Sintra.
1974 – O edifício da Cadeia Comarca de Sintra, que então albergava um quartel da Legião Portuguesa, é ocupado pelo Partido Comunista Português.
1974, 29 De junho- O corpo do escritor Ferreira de Castro é sepultado na encosta do Castelo dos Mouros sob um banco talhado nas rochas.
1975 – Diversos trabalhos de construção civil; restauro de pinturas decorativos no interior no Palácio de Seteais.
1975 – A Quinta da Regaleira no valor de 1.943.800$00, é transmitida a D. Maria Helena Ribeiro Cardoso d’Orey, esposa de Waldemar Jara d’Orey.
1975 / 1976 / 1977 – No Paço Real – Obras diversas de reparação interna e externa, incluindo colocação de azulejos verdes em substituição de outros partidos no pavimento da Capela.
1976 – Inauguração da Casa-Museu-Atelier Anjos Teixeira.
1976 – Reparação da instalação eléctrica; instalação de novas canalizações no Palácio de Seteais.
1977, 25 Maio – Aquisição da quinta do Convento da Trindade por António de Campos Vazão Trindade.
1977,30 Abril – Construção do mirante de Santa Eufémia pela comissão de melhoramentos de Santa Eufémia com a ajuda da comissão administrativa da Camara Municipal de Sintra.
1977 – Em Setembro, é inaugurado o Museu Anjos Teixeira.
1977 – No Paço Real – Reparação do alpendre e banco do Pátio de D. Sebastião, substituindo 20 cantoneiras de azulejo de barro vidrado verde; conserto de bancos revestidos de azulejo verde e branco do séc. 16 no Pátio do Leão.
1977 – O Hotel Central encontrava-se ocupado por portugueses retornados das ex-colónias africanas.
1977 – Reparação geral de coberturas; substituição de colunas de madeira do torreão central e arcos; reconstrução de chaminé no Palácio de Monserrate.
1977-1980 – Construção do Hotel Tivoli Sintra, tendo-se, para o efeito, demolido o famoso Hotel Nunes e parte do antigo beco do Forno.
1977 / 1980 – Restauro das pinturas decorativas das janelas. reparação da instalação eléctrica; instalação de novas canalizações e diversas obras de beneficiação no Palácio de Seteais.
1979 – Obras de reconstrução dos telhados no Chalé da Condessa, reparação de alguns caixilhos e beneficiação de algumas ombreiras e vergas revestidas a cortiça.
1979 – A abertura de uma fossa séptica no adro da Igreja de Santa Maria põe a descoberto sarcófagos tardo-medievais, em número de 41.
1979- Inauguração do Museu Ferreira de Castro.
1979 – Venda da propriedade da Quinta da Amizade a Isabel Maria Castro Santos.
1979 – Escavações arqueológicas na Capela de São Pedro no Castelo dos Mouros pelos serviços culturais da CMS.
1979 / 81 – Campanha de escavação arqueológica da igreja de São Pedro de Penaferrim, que revelou a existência em torno da mesma, de um nível de enterramentos medievais, datáveis do séc. 12-13.
Séc. 20, anos 80 – Hotel Lawrence´s é comprado pelo casal holandês Willem e Corren Bos.
Séc. 20, anos 80 – Aquisição por parte do Hotel Central de um edifício existente a Norte.
Séc. 20, anos 80, meados – A Casa de Teatro de Sintra é adquirida pela Câmara Municipal de Sintra.
1980 – Instalação elétrica no Farol do Cabo da Roca.
1980 – Obras de conservação e restauro da ermida de Santa Eufémia.
1980 – É proprietária da quinta de São Sebastião D. Helena Correia de Sá Taborda Asseca.
1981 – No Paço Real instalação do sistema automático de deteção de incêndios.
1981 – Criação da Área de Paisagem Protegida de Sintra-Cascais (Decreto n.º 292/81, 15 Outubro).
1981 – Criação da Área de Paisagem Protegida de Sintra-Cascais (Decreto n.º 292/81, 15 Outubro).
1982 – A Câmara Municipal de Sintra repõe a Fonte Mourisca, voltando a armá-la na Volta do Duche.
1982 – Os Serviços de Turismo ocupam o edifício do antigo Hotel Costa.
1982 / 1983 – Escavações arqueológicas no adro da igreja na de Santa Maria, sob a responsabilidade dos Serviços de Arqueologia, Arte e Etnografia da Câmara em colaboração com o medievalista Dr. José Beleza Moreira.
1983,27 de Março – Pouco depois da hora de Jantar e já de noite naufragou a meio do areal da Praia Grande o navio de carga Angra com bandeira Panamiana e 12 tripulantes a bordo, devido a uma avaria no motor.
1983 – Levantamento e recuperação da Casa do Parque da Liberdade.
1983- Novembro – Forte pluviosidade concentrada origina cheias violentas na região de Lisboa, Cascais e Sintra que causam a morte de 10 pessoas (mais 9 são dadas como desaparecidas), 1 800 famílias desalojadas, destruição de 610 habitações tendo os prejuízos ascendido a cerca de 18 milhões de contos (valores da época).
1983 – A Quinta da Regaleira é posta à venda e os seus familiares e herdeiros adquiriram-na em comum e sem determinação de parte ou direito; a partir desta altura, passou a estar à venda por 120 000 000$00.
1984 – 20 Junho – venda da propriedade Quinta da Amizade a Sara Gabriel Teixeira de Albergaria, que regressa a Portugal após missão diplomática em Roma e traz mobiliário.
1984, 10 Agosto – o edifício da cadeia, pertencente ao património privado da Câmara Municipal de Sintra, é cedido, a título gracioso e por um prazo de 50 anos, ao Grupo 93 de Sintra da Associação dos Escuteiros de Portugal, para instalação da secretaria, recolha de material de campo e concetração dos filiados. Os beneficiários ficam com a responsabilidade pela conservação interior e exterior das instalações; construção de novas escadas de madeira interiores.
1984 – Campanha de obras de remodelação e transformação do interior na Antiga Igreja Paroquial de São Miguel. No séc. 20 – o imóvel passa para a propriedade do estado, sendo aí instalados os Serviços Florestais, que utilizam o edifício como residência para técnicos. Na década de 90 – obras de conservação, nomeadamente substituição da cobertura. Década de 90 – instalação de linha telefónica.
1984 – O arqueólogo Gustavo Marques constata uma série de alterações na envolvência do povoado de Santa Eufémia causada por terraplanagens que todavia colocaram a descoberto mais espólio cerâmico.
1985 – A casa Italiana é comprada à família Stilwell pelo actual proprietário S.C.
1985 – Inauguração do Museu Regional de Sintra.
1985 – Um incêndio destrói parcialmente o Cinema Carlos Manuel.
1986, 5 de Março – A edição do Rali de Portugal de 1986 seria também marcante pelos motivos errados. Tudo aconteceu logo após a primeira ronda pelas classificativas de Sintra. A abertura do rali (a 5 de Março de 1986), na Lagoa Azul, parecia indiciar uma competição disputada ao rubro com os 8 primeiros classificados separados por apenas 2 segundos. A imensa multidão estimada em cerca de meio milhão de pessoas que se aglomerava nas bermas da estrada, formava autênticos muros, numa espécie de túnel humano, invadindo e ocultando zonas de trajectória dos carros, pelo meio do qual os pilotos “voavam” à maior velocidade possível. Na 1ª prova especial de classificação Lagoa Azul, o português Joaquim Santos, ao volante de um Ford RS200, sofria um despiste, irrompendo pelo meio da multidão, provocando 33 feridos e 4 mortes entre eles uma mulher e o filho, de 9 anos.
1986 – Remodelação do interior do edifício da antiga Cadeia, com aplicação de azulejos, substituição do pavimento, pinturas, tetos falsos.
1986 – Obras de beneficiação no Castelo dos Mouros; durante o Verão é frequente grupos de escuteiros consolidarem muralhas e procederem à sua limpeza, por vezes apoiados pela CMS, com recurso frequente ao cimento para consolidação das muralhas.
1986 / 1987 – Obras de recuperação do interior da Igreja da Misericórdia: reparação das coberturas interiores, pavimentos da sacristia e revisão da instalação eléctrica.
1987 – Museu do Brinquedo – criação da Fundação Arbuês Moreira, à qual o colecionador João Arbuês Moreira legou a sua coleção de brinquedos.
1987 – Comemoração, organizada pela British Historical Society e presidida pelos príncipes de Gales, dos 600 anos do casamento de D. João I com D. Filipa de Lencastre.
1987 – O Cinema Carlos Manuel é adquirido pela Câmara Municipal de Sintra.
1987 – Contrato de promessa compra e venda do Palácio dos Ribafria em Lourel à Fundação Friedrich Naumann.
1987 – É descerrado, no Palácio de Sintra, o baixo-relevo de bronze do busto da Rainha D. Filipa de Lencastre, da autoria de mestre António Duarte.
1988, 12 de Janeiro – escritura de venda da Quinta da Regaleira a favor de Shundo Sanko, Cº Ldª (empresa japonesa Aoki -Corporation) por 333 907 500$00.
1988 -Morre o escritor Francisco Costa.
1988 -Levantamento do edifício municipal das Escadinhas do Hospital.
1988-1991 – Foram efetuados vários estudos de viabilidade de recuperação e ampliação do teatro Carlos Manuel.
1989 – Hotel Lawrence´s – Início do projecto de recuperação da autoria do arquitecto Tiago Bradell e projecto decorativo da autoria de Maria Aura Troçolo.
1989 – Acordo com a Câmara Municipal de Sintra para cedência de um espaço tendo em vista a criação de um Museu do Brinquedo; abertura do Museu do Brinquedo na cave da Casa Cunha e Costa.
1989 – Obras de reabilitação da ala Norte e esquerda do Palácio de Seteais, com vista à sua adaptação a quartos do hotel; construção de uma passagem subterrânea entre as duas alas do hotel; restauro pinturas murais.
1989 – Aprovação do restauro exterior da igreja paroquial de São Martinho (participação no Programa Municipal “Coresintra”).
1989/1990 – Beneficiações e alterações: construção de plataforma de pedra na ábside, sobre a qual assenta o altar; limpeza de cantarias com escovas de aço e ácidos e preenchimento de lacunas com cimento na Igreja de Santa Maria.
Séc. 20, déc. 90 – Restauro de rebocos e pinturas e reconstrução das coberturas na Capela de São Lazaro.
Séc. 20,Década de 90 – levantamento do imóvel do Chalé da Condessa e projecto de recuperação, elaborado pela Escola Profissional de Recuperação do Património de Sintra, sendo alvo de exposição pública.
Anos 90 – Palácio da Pena – recuperação e adaptação de alguns espaços, como as dependências anexas, as antigas cocheiras, guardaria, ucharia e abegoaria e a zona térrea das arcadas entre o pórtico do tritão e a varanda do salão nobre; instalação de um conjunto de serviços de apoio aos visitantes; reboco e pintura total do exterior com as cores originais; ligação dos esgotos com a rede municipal; recuperação de alguns troços de muros e de alguns espaços ajardinados; substituição quase integral das coberturas, com impermeabilização dos terraços e restauro da cúpula de cobre do torreão sudoeste. Obras feitas pelo IPAR.
1990 – São roubadas as imagens de Santo António e São Francisco, existentes no retábulo da igreja e dois castiçais no Convento dos Capuchos.
1990 – Reabilitação da fonte e lavadouro do Rio do Porto.
1990- Projecto de recuperação do edifício dos Paços do Concelho.
1990 / 1991 – Obras de conservação gerais na Igreja da Misericórdia: restauro da porta, reparações do telhado, recuperação do sino.
1990/1995 – Descativação do antigo hospital da Misericórdia de Sintra, na sequência da construção e início de funcionamento do Hospital de Amadora – Sintra, sendo instalado no edifício os serviços de Secretariado do Centro de Saúde de Sintra.
1991 – Morre o historiador José Alfredo da Costa Azevedo.
1991 – Palácio da Peninha comprado pelo Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da Natureza por 90 mil contos, sendo 70% financiado por programa comunitário ENVIREG.
1991 – Aquisição da propriedade da Penha Verde por 2 firmas inglesas, cujo representante em Portugal era Paulo Lowndes Marques.
1991, Outubro – é concluído o projecto de recuperação da Casa de Teatro de Sintra a cargo do Departamento de obras Municipais sobre a direção do Engenheiro Luís Peyssonneau Nunes e da Arquitecta Projetista Maria Teresa Machado.
1992 – Recuperação da Fonte Longa
1992, 01 Junho – o imóvel do Palácio de Seteais foi afecto ao Instituto Português do Património Arquitectónico pelo Decreto-lei 106F/92.
1992, 01 Junho – o edifício no Palácio de Monserrate foi afecto ao Instituto Português do Património Arquitectónico, por decreto-lei 106F/92.
1992, 01 Junho – o imóvel do Paço Real foi afecto ao Instituto Português do Património Arquitectónico, por decreto-lei 106F.
1992 / 1993 – Palácio dos Ribafria em Lourel – Intervenção nas esculturas representando as Quatro Estações, com remoção da vegetação que envolvia as peças, limpeza por via húmida para remoção de líquenes, aplicação de pasta de celulose com hipoclorito, lavagem, aplicação de hidrofugante para impermeabilização.
1992 – Início da recuperação dos jardins na Penha Verde a cargo da empresa “O Jardim Inglês” e sob a coordenação do Arquitecto Paisagista Gerard Luckhurst.
1993 – A penha Longa transforma-se num luxuoso resort.
1992 / 1993 – Palácio da Pena – Limpeza e consolidação das zonas fragilizadas de 32 azulejos hispano-mouriscos das alas N. e O. do claustro pela Escola Profissional de Recuperação do Património de Sintra; intervenção nas cantarias do pórtico da Sala do Capítulo, com limpeza de colas e ceras, lavagem com detergente neutro, remoção do preenchimento de fendas, de sujidades e líquenes, extracção de espigões, preenchimento de fendas, fissuras e fracturas, aplicação de biocida.
1993, Abril a Julho – No Palácio da Pena – intervenção nos azulejos relevados do século 19 e em dois padrões de aresta hispano-mouriscos no arco do túnel de acesso ao Palácio, com levantamento dos azulejos, limpeza a seco e por via húmida, consolidações. manufactura e colocação dos azulejos em falta; intervenção nos azulejos hispano-mouriscos decorados com uma esfera armilar, existentes na Capela, consistindo na limpeza e consolidação, preenchimento de juntas, manufactura e colocação de um azulejo em falta.
1993, 30 Julho – parecer do Concelho Consultivo do IPPAR, no sentido do imóvel dos Paços dos Ribafria em Sintra ser classificado como imóvel interesse público.
1993 – Palácio de Valenças – Intervenção no tecto de estuque do bengaleiro, com consolidação do suporte, preenchimento de lacunas, colocação de elementos em falta e reintegração cromática.
1993 – Segunda campanha arqueológica na Igreja de São Pedro de Penaferrim a fim de melhor e estudar a necrópole encontrando-se o espólio recolhido guardado no Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas.
1993 – Reclassificação da Área Protegida de Sintra-Cascais como Parque Natural de Sintra-Cascais (Decreto Regulamentar n.º 8/94, 11 Março). Regulamento do Plano de Ordenamento do Parque Natural de Sintra-Cascais (Decreto Regulamentar n.º 9/94).
1993 / 1994 – Decorreram na casa da quinta da Penha Verde obras não licenciadas e em 1994 embargo, pela Câmara Municipal de Sintra, das obras em curso.
1993 / 1995 – Obras de reparação da casa da Penha Verde, nomeadamente dos paramentos, com substituição de reboco e pintura exterior e substituição parcial de telhas nas coberturas.
1994, 21 Julho – por despacho conjunto dos Ministros da Agricultura, do Ambiente e Recursos Naturais, a administração do parque e do Palácio de Monserrate então na Dependência do Instituto Florestal, passa para a tutela do Instituto da Conservação da natureza, sob gestão do Parque Natural Sintra-Cascais.
1994 – Reclassificação da Área Protegida de Sintra-Cascais como Parque Natural de Sintra-Cascais (Decreto Regulamentar n.º 8/94, 11 Março). Regulamento do Plano de Ordenamento do Parque Natural de Sintra-Cascais (Decreto Regulamentar n.º 9/94).
1995 – Palácio dos Ribafria em Lourel – intervenção na fonte da Casa do Fresco, com limpeza de sujidades e remoção da placa calcária, conservação da estrutura, colocação de pasta de celulose com hipoclorito, remoção do calcário com micro-jacto, colocação de hidrofugante.
1995 – Início do estudo de reforço da vedação; lançamento do estudo prévio para recuperação das coberturas no Palácio de Monserrate.
1995 – Restauro do antigo edifício dos Paços do Concelho e antigo quartel dos Bombeiros.
1995- UNESCO classifica Sintra como Património Mundial na categoria de “Paisagem Cultural”.
1995 / 1999 – Projecto do Parque dos Castanheiros.
1995 / 1999 – No Paço Real – obras de manutenção das chaminés, recuperação e restauro de coberturas, fachadas (1ª fase) e muros de suporte, conclusão do restauro da Sala dos Brasões.
1996 – Intervenção na zona do banco do retábulo principal do Mosteiro da Penha Longa, com limpeza, fixação de elementos destacados e dos que estavam em falta, após a sua manufatura; desinfestação e consolidação pontual, reintegração cromática e acabamento com cera de fixação.
1996 – Arranjos exteriores do Museu Anjos Teixeira.
1996 – Despacho do Ministro da Cultura, de 26 Junho, determinando o Castelo dos Mouros Zona Especial de Protecção do imóvel.
1996 – Protocolo estabelecido entre a Câmara e José Berardo, requalificando-se o edifício do Casino, transformando-o em Museu para acolher parte da Coleção Berardo, estabelecendo-se um protocolo com o Centro Cultural de Belém para arrecadar no local o acervo não exposto; recuperação do edifício pelo arquitecto João Paciência, sendo o programa museológico da autoria da arquitecta Margarida Veiga.
1996 – Palácio da Pena – Intervenção em sete painéis de estuque da Sala Indiana, com remoção de poeiras, consolidação de ornatos e argamassas, feitura de moldes e de peças em falta.
1996 / 1997 / 1998 / 1999 – Palácio da Pena – recuperação e requalificação do monumento nas diversas vertentes, valorização de circuitos de visita e de acolhimento do público, obras de conservação e restauro do património móvel e integrado, obras de adução de conduta de abastecimento de água, remodelação da rede de deteção de incêndios, obras parciais de recuperação de fachadas e muralhas, beneficiações diversas, instalação de loja e sanitários, instalação e acabamento de zona de restauração.
1997 – É iniciada a remodelação e adaptação do edifício principal da Quinta do Saldanha para residência do Cardeal Patriarca D. António Ribeiro.
1997- Colocação de coberturas provisórias em todo o conjunto, de modo a permitir o adiantamento de tais estudos e a execução de um projecto de restauro integral das coberturas no Palácio de Monserrate.
1997 – Venda da Quinta da Regaleira à Câmara Municipal de Sintra por 380 mil contos, passando a gestão da quinta a ser feita pela Fundação Cultursintra.
1997 – Início das obras da Quinta da Regaleira para adaptação aos novos usos.
1997, 8 Novembro – inauguração do Museu do Brinquedo.
1997 – Inauguração do Sintra Museu de Arte Moderna.
1998 – Quinta das Murtas é comprada por Álvaro Contente e Helena Trancoso, a um familiar distante de Eduardo Vanzeller.
1998 – Morre o Cardeal, sendo as obras suspensas na Quinta do Saldanha.
1998- Concluída 1ª fase de recuperação e adaptação da Quinta da Regaleira pela Escola Profissional de Recuperação do Património de Sintra
1998 – No Paço Real – Intervenção no repuxo de bronze dourado da Sala dos Árabes, com limpeza, desobstrução das canalizações e consolidação das soldaduras, substituição das peças de chumbo, de um interior restauro, por peças de bronze, reposição das peças em falta (tridente e mão), douramento da peça.
1998 – Abertura ao público da Quinta da Regaleira.
1998, Maio – a Quinta da Regaleira é contemplada com o primeiro Prémio Nacional do Património Histórico, concedido pela Ford Portuguesa.
1998 / 2000 – O imóvel do Convento dos Capuchos encerrou ao público, por razões de segurança, dado o seu avançado estado de degradação.
1998, Agosto – o imóvel no Convento dos Capuchos foi assaltado tendo sido furtadas algumas imagens e peças escultóricas.
1998 -Proposta de área de ocupação para os feirantes na Rua Dr. Félix Alves Pereira (Mercado do Levante); Plano de Reorganização e Ordenamento do Mercado de São Pedro; aprovação do projecto e acompanhamento da obra do Centro de Dia de São Martinho (Santa Casa da Misericórdia de Sintra).
1998 / 2000 – Projecto de Requalificação Urbana do Espaço Público entre o Largo Dr. Vergílio Horta / Largo D. Manuel I /Largo D. José de Almeida.
1999 – Conclusão das obras de reconstrução do Hotel Lawrence´s e em Maio abre ao público.
1999, 14 Julho – Um incêndio destrói quase por completo o piso intermédio, o interior e coberturas no Chalé da Condessa no Parque da Pena. http://www.serradesintra.net/index.php/grandes-tragedias/as-ruinas-de-um-amor
1999, 6 Agosto – Na Casa de Teatro de Sintra foi celebrado contrato de cedência renovável de cinco em cinco anos com a Associação teatral “Chão de Oliva” – Centro de Difusão Cultural de Sintra.
1999 – Inauguração do Museu do Brinquedo. Inauguração da Casa Dorita Castel-Branco. Arranjo da Rua 1º de Dezembro; interface de São Pedro de Penaferrim; remodelação do antigo picadeiro e zona envolvente em Parque de Estacionamento Provisório; empreitada de construção do Pavilhão do Japão, no Parque da Liberdade; recuperação da Torre do Relógio.
1999 – Foi criada a Associação dos Amigos do Convento dos Capuchos.
1999 – Na Quinta da Regaleira Intervenção na estátua representando Ceres, com limpeza dos elementos fracturados, recolocação destes com resinas e espigões, reprodução do dedo mínimo da mão direita, em mármore de Carrara; intervenção na fonte do Terraço das Quimeras, com limpeza a seco e por via húmida, aplicação de biocida, remoção de alcatrões e concreções calcárias, limpeza dos elementos metálicos, abertura de juntas e preenchimento com argamassa e resina, colagem dos elementos fracturados; intervenção nos dois leões do Patamar dos Deuses, com limpeza, desmontagem, recolocação dos módulos, fixados com cintas de aço e entraves de madeira, extracção de soldas antigas e colocação de soldas em estanho, protecção com cera micro-cristalina.
1999, Outubro – Casa de Teatro de Sintra é inaugurado como “Casa de Teatro” com a peça “A gaveta dos Sonhos”, texto e encenação de Maria João Fontainhas, pelo grupo “Chão de Oliva”.
2000, Julho – abertura ao público da Quinta das Murtas como Hostel.
2000 – Encontra-se à venda a Quinta da Amizade por parte dos herdeiros de Sara Albergaria.
2000 – O edifício da Casa do Cipreste mantém-se na família de Raul Lino.
2000 – Criação dos Parques de Sintra Monte da Lua, S.A., entidade que gere os Parques de Pena e de Monserrate, a Quinta da Abelheira, o Jardim de Seteais, o Convento dos Capuchos e o Castelo dos Mouros.
2000 – Reabilitação da Fonte dos Ladrões e Inauguração do Pavilhão do Japão/Teatro Virtual.
2000, Set. – o proprietário do Hotel Netto procede à entrega informal, junto da Câmara Municipal de Sintra, de um projecto da autoria do Arquitecto Latino Tavares, para recuperação do imóvel, contando com a aprovação do IPPAR.
2000, 17 Novembro – No Paço Real – abertura de concurso público para recuperação dos muros exteriores e da casa do jardineiro e adjudicação para ampliação e remodelação da loja existente, incluindo o fornecimento de mobiliário e equipamento.

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