Descubra aqui as datas que fizeram a história de Sintra entre os anos de 1501 e 1600
1500 – Reconstrução do convento da Trindade que estava arruinado, sob o patrocínio do Rei D. Manuel.
1495/1521 – Ao longo do reinado de D. Manuel I realizam-se obras de melhoramento no palácio da Vila, (como o revestimento do interior a azulejos mudéjar). O palácio torna-se a residência real onde a coroa mais investe, transformando-se num exemplar único da arquitectura palaciana portuguesa.
Séc. 15 / 16 – Campanha de obras manuelina na Igreja de São Martinho.
Séc. 16 – Transferência da paróquia de São Pedro para a nova igreja edificada no termo da vila; com a expulsão dos judeus por D. Manuel, o castelo foi despovoado completamente.
Séc. 16, 1º quartel – doação da Quinta de El Rey por D. Manuel I a D. João de Castro, filho de D. Álvaro de Castro e de D. Leonor de Noronha, como recompensa pelos seus feitos gloriosos; D. João de Castro manda arrancar todas as árvores de fruto, deixando a vegetação crescer livremente, determinando que a quinta nunca fosse de produção, mas sim de recreio.
Séc. 16, 1º quartel – Capela de São Lazaro deve ter recebido obras por iniciativa da rainha D. Leonor, motivo pelo qual a sua emblemática está sobre o portal e nos bocetes das abóbadas.
Séc. 16 – A quinta da Capela é mandada construir pelo Duque do Cadaval.
Séc. 16 – Fundação e edificação da capela de Nossa Senhora da Piedade por iniciativa da família de D. João de Castro, Vice-Rei da Índia.
Séc. 16 – Provável construção da Quinta dos Pisões pela data do portal de 1533.
Séc. 16 – A primitiva torre do Relógio da Vila devia datar do reinado de D. Manuel ou início do de D. João III.
Séc. 16 – Época provável da construção do Repuxo do Paço Real.
Séc. 16 – Nomeação de Manuel Luís como mestre dos canos de água no Palácio da Vila.
Séc.16 – fundação da segunda igreja de São Pedro de Penaferrim, sede da freguesia, o que confirma a não utilização da primitiva igreja de São Pedro de Canaferrim.
Séc.16, último quartel – no reinado de D. Sebastião, o Senado da Câmara de Colares, instala no castelo as suas diversas repartições.
1501, 31 Julho – estando nos paços de Sintra D. Manuel recebe a notícia da chegada da armada de Pedro Álvares Cabral do Brasil.
1501, 22 Agosto – carta de mercê de juiz privativo ao mosteiro de penha Longa.
1502 – Tradicionalmente corre a lenda que D. Manuel teria avistado da Capela da Pena a chegada da armada de Vasco da Gama, da Índia.
1503 – O Rei quis transformar a capela em Mosteiro da Ordem de São Jerónimo, sendo, para tal, necessário cortar a penha e proceder-se a uma terraplenagem; D. Manuel acrescenta à antiga ermida de Nossa Senhora da Pena um pequeno edifício conventual, construído em madeira, que entrega aos frades da Ordem Jerónima. O mosteiro foi construído com expensas da Coroa.
1505, 3 Agosto – alvará do Rei para o recebedor do dinheiro das obras, determinando o mantimento do escrivão das mesmas no Mosteiro da Pena.
1503- A Judiaria encontra-se documentada.
1506 – Igreja Paroquial de São Miguel – Realização da cobertura de madeira (de cedro) da nave da igreja, a expensas do pároco Padre João Lobo, depois Bispo de Tânger.
1506 / 1521 – D. João Lopo, Bispo de Tânger, foi vigário de Santa Maria e prior de São Miguel de Sintra, mandando fazer grandes obras na igreja de Santa Maria: forro do tecto com madeira de cedro com as armas da Rainha embutidas ao centro, portal principal e coro-alto.
1507 – Desenhos de Duarte d’Armas da vila de Sintra vista de Sul, Sudeste e Oeste., vendo-se no 1º a fachada da Sala dos Infantes com 4 janelas geminadas sobre outros tantos arcos plenos.
1508 – Frei João de Santa Ana é eleito provincial da ordem, passando as esmolas recolhidas em Sintra e Cascais, que até então iam para o Convento do Carmo de Lisboa, a irem para o Convento de Santa Ana.
1508 / 1510 – Decorrente da frequente permanência da Corte em Sintra tem início a 2ª campanha de obras manuelina no Palácio da Vila registada no “Livro de Receita e Despesa” do vedor e recebedor André Gonçalves: construção do “aposento do Príncipe”, por Pedro de Carnide, Pedro de Torres e Gonçalo Gomes, da Sala dos Brasões, da Estrebaria da Meca; colocação do tecto da Capela para o qual o mestre carpinteiro João Cordeiro executou ” rosas”, “estrelas” e “rezimbros”; assenta-se um portal e 2 janelas na Casa da Fazenda; lageamento do “patim das Damas” e do “laranjal do sol”; reboca-se o “jogo da pela”; renovação de pinturas de câmaras e da Capela; compra de madeira, telhas, tijolos, chumbo, couceiras e de milhares de azulejos “de toda a sorte” que foram transportados a partir do Convento da Pena e do estaleiro do Mosteiro de Santa Maria de Belém.
1511 – D. Manuel promove a construção em cantaria do novo convento hieronimita da Pena; Reedificação do mosteiro da Pena em pedra (calcário e granito), sendo o vedor e recebedor da obra Diogo Barbudo; a planta constava de “igreja, claustro, dormitório, oficinas e campanário”.
1511 / 1513 – O mosteiro é da Pena é entregue a 19 monges e servidores (número que foi aumentando); são concedidas várias mercês, privilégios e doações à nova casa jerónima, tais como: trigo, porcelanas, panos pintados para as cortinas dos altares, retábulo-mor e dinheiro para as obras.
1512 – O Ramalhão é domínio directo do Hospital do Santo Espírito e Gafaria de Sintra.
1513, 16 Janeiro – o vigário de São Pedro de Penaferrim, que recebia os réditos da capela que existia no local da Pena, foi compensado, na pessoa de Jorge Rodrigues, por D. Manuel com uma tença de 2 moios de trigo anuais, provenientes do reguengo de Oeiras.
1514 – Carta de quitação passada à mulher e herdeiros de Diogo Barbudo, então falecido, contendo uma lista de materiais de construção aplicados no Mosteiro de Nossa Senhora da Pena, entre os quais se contam cerca de 64.000 azulejos.
1514, 26 Outubro – carta para o almoxarife das obras da Casa da Mina dar a frei Martinho, prior do convento da Pena, 12 milheiros de azulejos que vieram de Castela.
1514 – D. Manuel renova o foral de Sintra. Neste âmbito ter-se-á procedido à construção do pelourinho, da ermida de São Sebastião (já desaparecida) e a grandes obras de remodelação da igreja paroquial de São Martinho.
1515 – Gaspar Gonçalves recebe de D. Manuel a Herdade das Laranjeiras, em Lourel por serviços prestados.
1515 / 1519 – 3ª Campanha de obras incluindo a execução das pinturas da Sala dos Brasões; construção da ala manuelina no Palácio da Vila.
1516 – D. Manuel concede, ou renova, o foral de Colares.
1517 – Por morte da Rainha D. Maria, o convento da Penha Longa recebe por legado testamentário 30.000 réis; Bula do Papa Leão X transferindo para Santa Maria de Belém a sede da Ordem de São Jerónimo em Portugal, passando o prior – mor deste mosteiro a ser o seu provincial.
1518 – Gaspar Gonçalves, possivelmente filho ou irmão de André Gonçalves, vedor das obras do Paço de Sintra é nomeado porteiro-mor da Casa Real por D. Manuel, sendo que aquele já possuía um solar de raiz medieval no Lourel, o Palácio da Quinta de Ribafria.
1518 – Gonçalo Gomes é pedreiro das obras do Paço; nomeação de Pêro Torres como carpinteiro das obras do Paço.
1519, 9 Setembro – Alvará para se dar madeira para as obras dos Paços.
1519 – O Rei D. Manuel dá aos carmelitas do convento do Carmo a mercê de possuírem bens doados até ao valor de trinta mil réis, apesar de viverem em terras pertencentes ao reguengo da coroa.
1519 – D. Manuel manda erguer as denominadas “hospedarias” ou “paços reais”, emitindo um alvará para Afonso Monteiro dar a madeira necessária para as obras de Penha Longa e do Paço de Sintra.
1521 – Para a igreja, que era sede da freguesia de São Miguel, é nomeado pelo Arcebispo de Lisboa, o Padre Vicente Figueira (confessor da Rainha D. Leonor) “rector” da mesma.
1521 – Após extinção da comenda e do padroado ter regressado à casa real, foi apresentado como prior por D. Catarina, o castelhano D. Julião de Alva, que fez várias obras no interior da Igreja de Santa Maria.
1521 / 1555 – Durante o reinado de D. João III constrói-se o corpo entre as alas joanina e manuelina, o corpo que arranca do Pátio de Diana (Sala das Galés), o pórtico-galeria e a escada helicoidal que conduz à Sala de D. Manuel, o terraço das Audiências e a fonte de Diana.
1523 – No Paço é mestre dos canos da água Diogo Rodrigues, com o ordenado de 5000 reais.
1524, 21 Maio – pagamento a Diogo Fernandes e Pedro Peixão pelas obras de ladrilho no Paço.
11 Junho – Pêro Pexão foi nomeado mestre dos canos de água do palácio, sucedendo a João Rodrigues; recebe 4000 reais por ano.
1524 – Martim Pires é prior de São Miguel.
1524 – Confirmação por D. João III de uma doação de dinheiro e trigo para manutenção dos monges, feita por D. Manuel na carta em que determinou a reedificação do Mosteiro da Pena
1526, 14 Maio – carta de nomeação de Marcos Fernandes como mestre dos canos do Paço, em substituição do cunhado, João Rodrigues.
1527 – Casamento de D. João de Castro com D. Leonor Coutinho.
1527 – Contava-se “198 vizinhos no corpo da Vila”.
1528 – Sagração da igreja conventual do Carmo pelo bispo D. Frei Cristóvão Moniz, conforme consta da inscrição do cruzeiro.
1532 – D. João III e D. Catarina encomendam o retábulo-mor, executado por Nicolau Chanterene; Nicolau de Chanterenne esculpe em jaspe e alabastro o retábulo-mor da igreja do mosteiro da Pena.
1533 – 21 Agosto – nomeação de André Gonçalves para almoxarife das obras dos Paços.
1534 – Início da construção da quinta da Ribafria.
1534 – Gaspar Gonçalves manda construir a casa e capela dos Ribafria na vila de Sintra, segundo a data inscrita num capitel atribuindo a obra a Pedro Pexão.
1534, 15 Maio – Gaspar Dias, almoxarife do reguengo de Algés, recebe 8 mil reais para pagar os carretos de alabastro para a feitura do retábulo da Pena.
1534 – Gaspar Gonçalves, porteiro-mor da câmara real, constrói o chamado Paço dos Ribafrias, em cuja obra trabalha o mestre Pêro Pexão.
1535, 3 Março – alvará de D. João II para se darem duas peças de brocado da Índia para fazerem cortinas para o altar-mor da Pena.
1535 – Penha Longa torna-se a sede de um colégio, criado por D. João III, que se obriga a manter os religiosos e os mestres; o colégio foi transferido em 1537 para Santa Marinha da Costa, em Guimarães.
1538, 19 Novembro – colocação de portas na igreja de São Pedro de Canaferrim.
1538 – Inventário dos bens da igreja de São Miguel.
1540 – D. João III promove obras no claustro e no jardim da Penha Longa.
1540 – Após peregrinação ao Eremitério Beneditino de Monserrat, na Catalunha, Frei Gaspar Preto manda construir uma capela votiva a Nossa Senhora de Monserrate, cuja imagem de alabastro mandou vir de Roma, na Quinta da Bela Vista, em terrenos do Hospital de Todos-os-Santos na encosta N. da Serra.
1541 – Institui-se o morgado de Ribafria, recebendo Gaspar Gonçalves de D. João III carta de brasão e o título de Senhor de Ribafria.
1541 – Nomeação de Gabriel Gomes como serralheiro das obras dos canos do Paço.
1541, 21 Setembro – mandado para os contadores da Fazenda levarem em conta 1.672 reais emprestados pela Gafaria de Sintra para a feitura do retábulo da Pena.
1542 – D. João de Castro estabelece-se na quinta da Penha Verde, mandando construir umas casas térreas e fundando a ermida de Nossa Senhora do Monte atribuída a vários arquitectos, como Francisco de Holanda ou Miguel de Arruda.
1542 – Início da construção da quinta da Penha Verde. Na sua envolvente surgem as quintas seiscentistas de Santiago, Pombal, S. Bento e Capela.
1542 – Escritura de concessão da capela-mor para sepultura do 3º conde de Monsanto, D. Pedro de Castro, e seus sucessores na Penha Longa.
1542 – Breve do Papa Paulo III, referindo-se ao edifício do Casal da Torre, como “o tal edifício teve princípio, nunca nella se bolio mais; antes dentro das paredes, que haviaõ de servir para a Igreja, està um curral de gado, sem que jamais nesse lugar se chegassem a celebrar os Ofícios Divinos”; as obrigações, nomeadamente a missa por alma do Mestre Henriques, são transferidas para o novo convento do Carmo.
1542 / 1543 – Nomeação de Pedro Pexão como mestre dos canos no Palácio Real.
1543 – Doação, por D. João III, do Monte das Alvíssaras, depois denominado Alto de Santa Catarina, para ampliação da quinta, como recompensa pelo comando da expedição contra o pirata Barba Ruiva, que atacava as costas do mediterrâneo.
1543 – D. João III recolhe-se no Convento da Penha Longa após a morte do príncipe D. Filipe.
1545, 26 Setembro – A Gafaria e hospital passam para a jurisdição da Misericórdia, criada por D. Catarina, sendo que nesta altura a gafaria já estava desocupada.
1545 – Fundação da Confraria da Santa Casa da Misericórdia de Sintra, por iniciativa da Rainha D. Catarina, esposa de D. João III, anexando-lhe o monarca a Gafaria e Hospital do Espírito Santo; edificação da igreja da Misericórdia, na proximidade do dito hospital.
1545, 29 Abril – Paço Real – mandado do Rei para se substituir Pedro Peixão, quando estiver doente, por Baltasar Fernandes, pedreiro.
1545-1550 – Execução de pinturas na Igreja de São Martinho por Diogo de Contreiras.
1546 – A poetisa Luísa Sigeia compõe, em honra da infanta Maria, o poema Syntra que, depois, é enviado ao papa Paulo III.
1547 – D. João de Castro é nomeado Governador das Índias.
1548 – D. João de Castro é nomeado Vice-Rei das Índia, falecendo três semanas após a nomeação; herda a propriedade o seu filho D. Álvaro de Castro.
1549 – Datação da parte abobadada do pátio, o que indica que a construção da casa dos Ribafria em Lourel estaria avançada.
Séc. 16, 2.ª metade – nomeação do mestre João Luís para as obras do mosteiro da Penha Longa por D. Sebastião.
1550 / 1565 – Pedro Álvares de Landim é prior da Igreja de São Miguel.
1552, 3 Setembro – escritura passando metade dos bens deixados pela Rainha D. Leonor ao hospital dos Lázaros e gafos de São Pedro de Penaferrim, em Sintra, para a Misericórdia de Cascais com a obrigação de socorrer os enfermos e pobres.
1556 – D. João III dá autorização ao Convento do Carmo para utilizarem a água que abastecia a vila de Colares, às segundas e terças-feiras.
1556, 29 Abril – nomeação de Baltasar Fernandes para mestre dos canos; é mestre das obras do Paço António Morais.
1559 – Data inscrita na lápide sepulcral de Frei Brás de Barros, reformador de Santa Cruz de Coimbra, que professou neste mosteiro e aqui foi sepultado à entrada da Sala do Capítulo, encontrando-se a lápide na ala E. do claustro da Pena.
1560 – D. Álvaro de Castro manda edificar o Convento de Santa Cruz dos Capuchos, com oito frades capuchos vindos do Convento da Arrábida, com a invocação de Santa Cruz, por D. Álvaro de Castro, Conselheiro de Estado e Vedor da Fazenda de D. Sebastião, em cumprimento de um voto de seu pai, o Vice-Rei da Índia, D. João de Castro (1500 – 1548).
1564 – Segundo inscrição de lápide da igreja do Convento dos Capuchos, são concedidas indulgências pelo Papa Pio IV, a quem rezar pela paz entre os príncipes cristãos, pela Santa Madre Igreja e pela alma de D. João de Castro.
1564, 24 Janeiro – nomeação de Fernão Neto para almoxarife das obras no Paço Real.
1567, 23 Outubro – nomeação de mestre dos canos de chumbo e de alvenaria do Paço de Fernandes Baltazar.
1569 – Gaspar Gonçalves é nomeado alcaide-mor de Sintra, cargo que passa aos seus descendentes.
Década de 70 – Na Penha Longa D. Luís, pai de D. Sebastião, e este mesmo mandaram executar obras de reforma e construíram novos edifícios necessários à comunidade.
1572 – Reedificação do complexo conventual da Trindade por iniciativa do provincial trinitário Fr. Baptista de Jesus.
1575, 6 Jan. – Morre Álvaro Garcia, clérigo beneficiado da Igreja de Santa Maria deixando bens para se rezarem 18 missas anuais.
1576 – O Cardeal D. Henrique foi o último Rei a fazer deste convento da Penha Longa residência real; remodelou o Refeitório e criou o denominado Jardim do Cardeal.
1578 – D. Sebastião concede a sua última audiência no Paço de Sintra, no depois chamado Pátio da Audiência, antes de partir para Alcácer-Quibir.
1579 – Peninha- A população de Sintra, Colares, Cascais e Milharado iam venerá-la juntando-se à primeira Confraria; com esmolas ergueu-se uma segunda capela maior; nesta altura a Capela de São Saturnino, nas imediações, parece que já estava abandonada.
1580 – Edificação da Capela de Santo António e cerca do Convento dos Capuchos por iniciativa do Cardeal Rei D. Henrique.
1581, Outubro – 1581 – D. Filipe II de Espanha estadeia em Sintra, tendo visitado vários locais como o Convento dos Capuchos.
1581 – Data do contrato entre a Misericórdia de Sintra e o pintor Cristóvão Vaz para a pintura do retábulo-mor, composto de 8 painéis dispostos em 3 eixos na Igreja da Misericórdia.
1583, cerca – pintura de dois retábulos colaterais pelo mesmo pintor e de que subsistem as tábuas pintadas figurando a Adoração dos Magos e Ressurreição de Cristo nas paredes da nave da igreja da Misericórdia.
1583, 5 Novembro – Morte de Maria Fernandes, que se fez sepultar na igreja de Santa Maria e doou 24 alqueires de trigo para se rezarem 24 missas anuais por sua alma.
1585 – A Santa Casa da Misericórdia de Sintra renova o emprazamento do casal do Ramalhão.
1589, 6 Setembro – Falecimento de Catarina da Silva, sepultada na igreja de Santa Maria dizendo-se 3 missas: uma por ela, outra por Pedro Leite e a 3ª por Francisco da Silva, seu sobrinho e capelão da igreja; Em Outubro foi enterrado na igreja António de Morais, mestre-de-obras régio no paço de Sintra, numa sepultura comprada por Beatriz de Morais, sua filha.
1590 – Concedida uma sepultura no Convento da Trindade a Tomás de Paiva e a sua mulher Margarida Loba.
1590 – Pintura de um Pentecostes para a Capela do Paço Real por Diogo Teixeira, hoje no Museu de Odrinhas.
1590,07 Fevereiro – nomeação de Salvador Rodrigues como mestre das obras dos canos do palácio.
1596 – Morte de Frei Honório, que viveu 30 anos numa gruta da cerca do Convento dos Capuchos, conforme consta de inscrição.
1598, 18 Abril – Morre André Freire sepultado na igreja de Santa Maria
1600 – Revestimento azulejar da capelinha da cerca do Convento da Trindade.
Séc. 16, final – nomeação do mestre João Luís para as obras do palácio da Pena por D. Sebastião.