Cronologia Sintrense de 1601 a 1700

Cronologia Sintrense de 1601 a 1700

Descubra aqui as datas que fizeram a história de Sintra entre os anos de 1601 e 1700

Séc. 17 – Redecoração da igreja, nomeadamente com colocação de silhar de azulejos na nave e capela-mor, da balaustrada.
Séc. 17 – Sob a orientação do conde de Soure decorrem obras de alteração e ampliação no Paço Real.
Séc. 17 – O escritor António Coelho Vasco descreve o Repuxo diante do Paço Real da Vila.
1601- Aforamento da propriedade de Monserrate a um fidalgo da família Mello e Castro, em Goa, administrando-a por procuradores que arrendam a propriedade; mais tarde adquiriu também o domínio directo do edifício ali construído.
1610 – Realização de pinturas murais no exterior da capela do Senhor Morto no Convento dos Capuchos.
1605 – Convento do Carmo- Filipe II concede o usufruto de uma nascente serrana que passava junto à cerca conventual, aproveitando também essas águas os frades do Convento dos Capuchos).
1605 – O cronista espanhol da Ordem de São Jerónimo, Frei Joseph de Siguenza, diz que o Mosteiro de Nossa Senhora da Pena possui três corpos escalonados e é todo de cantaria muito bem lavrada.
1606 – Por escritura de 11 de Dezembro de 1606 adquiria a Camara pelo preço de 80 réis, umas casas no sítio onde se encontra a cadeia de que eram proprietários Jerónimo de Mello e sua mulher D. Izabel Oliveira.
1612 – Convento do Carmo – o bispo de Viseu, Leiria e Guarda, D. Dinis de Melo e Castro, obtém o padroado da capela-mor da igreja conventual, revestimento azulejar da capela de São Pedro.
1612, 23 de Agosto – D. Dinis de Melo e Castro assegura para si e para os seus herdeiros o padroado da capela do Convento do Carmo.
1614, 30 de Janeiro – António Rodrigues da Rocha e sua mulher Leonor Coelho constituem-se padroeiros da capela de Santa Ana no Convento do Carmo, sendo sepultados na nave.
1614, 7 de Maio – data da sepultura de Brites Vaz, padroeira da capela de Santa Luzia no Convento do Carmo.
1614, 1 Fevereiro – Morre Domingos Jorge que foi clérigo de missa na igreja de Santa Maria.
1615, Fevereiro – Morre Leonor Francisca que comprou a cova para si e seus herdeiros na igreja de Santa Maria.
Séc. 17, 1ª metade – campanha de quase total reedificação do convento do Carmo, datando desta intervenção a capela-mor e os claustros, promovida pelo Bispo D. Dinis de Melo e Castro.
1620 – D. Dinis de Melo e Castro, descendente dos Condes de Monsanto, natural de Colares, sucessivamente bispo de Leiria (1627), de Viseu (1636) e da Guarda (1638), obtém da Câmara de Colares o domínio do arruinado castelo da Vila e aí edifica uma villa ao gosto italianizante, com jardins povoados por estatuária e decorações a fresco, etc.
1620 – O Prior do Mosteiro requere à Coroa dinheiro para mandar consertar as casas, hospedarias e fontes no Convento da Penha Longa.
1623 – O investimento de recursos de D. Dinis de Melo e Castro na região, traduz-se na fundação da igreja da Misericórdia de Colares, na proximidade da sua propriedade.
1625, 09 Maio – nomeação de Luís Fernandes como carpinteiro do Paço Real.
1627, 1 Dezembro – data inscrita numa lápide no Vestíbulo do Convento da Penha Longa assinalando a altura a que chegaram as águas duma inundação que o danificou, atingindo sobretudo as dependências conventuais e a cerca e causou alguns estragos no interior.
1628 – D. Dinis de Melo e Castro procede à nomeação de Matias Cristóvão como seu procurador para o que dissesse respeito ao património de Colares, enquanto tivesse de permanecer nos seus bispados.
1629 – Os monges voltam a reclamar a ajuda da Coroa para reparação dos estragos no Convento da Penha Longa.
1636, 2 Novembro – Caravela Santa Catarina de Ribamar naufragou perto da Praia das Maçãs.
1638 – Data da sepultura de Manuel de Melo e Castro e de D. Beatriz no Convento do Carmo.
1638 – Data da inscrição dos azulejos que existiam no frontal do altar da Capela de São Saturnino, dizendo que a oficiais da Nossa Senhora Oliveira de Guimarães mandaram fazer obra.
1639 – Falecimento de D. Dinis de Melo e Castro, em Lisboa.
1640, 25 de Dezembro – falecimento de D. Dinis de Melo e Castro, sendo sepultado na igreja do Convento do Carmo.
1640, depois de – A autoridade diocesana do pós-Restauração suprimiu a Colegiada de Santa Maria; execução de uma sineta para a torre e revestimento do interior com azulejo de tapete.
1638 / 1651 – D. Francisco de Castro, Inquisidor Geral e neto de D. João de Castro, realiza grandes melhoramentos na propriedade da Quinta da Penha Verde, que incluem a construção das capelas de São Pedro e São João Baptista, São Brás e da ermida de Santa Catarina (1638).
1641 – Data inscrita no cruzeiro do adro da Capela de Santa Catarina na Quinta da Penha Verde.
1650 – Colocação do marco viário, assinalando o caminho para o Convento dos Capuchos.
1651 – Construção da fonte dos Passarinhos ou do Corvo na Quinta da Penha Verde.
1652 – De origem medieval a Fonte da Sabuga é célebre pelas virtudes medicinais das suas águas, é visitada pela Rainha D. Luísa de Gusmão, sendo, na altura, alvo de obras por ordem da Câmara.
1652 – Em visita à vila de Sintra, a Rainha Luísa de Gusmão juntamente com o príncipe D. Teodósio desloca-se à Igreja de São Miguel para admirar um “santo crucifixo” que aí se encontrava.
1652 – A fonte dos Pisões já existia, tendo sido alvo de obras, por ordem da Câmara, tendo em vista a Entrada Real e visita à vila de Sintra então efetuada pela Rainha D. Luísa de Gusmão.
1654, Outubro – D. João IV visita a Vila de Sintra e o Convento dos Capuchos e ordena que do Almoxarifado de Cascais fosse concedido aos capuchos seis dúzias de pescadas e de cações secos, assim como todo o peixe necessário para a festa de São Francisco; D. Luísa de Gusmão, faz a mercê de um moio de trigo e de uma arroba de cera lavrada todos os anos.
Séc. 17, segunda metade – D. Pedro II redobra a dádiva que havia sido dada por D. Luísa de Gusmão.
1655 – Petição para se derrubar um curral de vacas que Brás Gonçalves fez em frente da Capela de São Lazaro.
1655 – Segundo os arquivos da Quinta da Boiça os proprietários da Quinta dos Pisões, eram D. José Leite de Aguiar e D. Sebastiana de Meneses.
1654 – A Fonte da Sabuga é visitada por D. João IV, aquando da sua passagem por Sintra.
1658 – Maria Craveira vende a Jorge Dias Brandão a propriedade do Ramalhão.
1673 – A imagem de Nossa Senhora estava na segunda capela da Peninha mas uma tempestade ou tremor de terra arruinaram-na.
1674 / 1683 – D. Afonso VI permanece, cativo, no Paço de Sintra.
1680 – António de Sousa adquire a Quinta do Ramalhão.
1683 – Após um cativeiro de 9 anos num quarto do Paço Real morre D. Afonso VI.
1690 – Na Peninha – Pedro da Conceição, canteiro, então com 28 anos, construiu a capela que hoje existe, com esmolas e ajuda de D. Pedro II.
1697 – José Leite compra as terras da quinta (Regaleira) para a sua sobrinha.
1681 – A quinta da Quinta da Penha Verde pertence a D. Mariana de Noronha e Castro.
1683 / 1706 – Durante o reinado de D. Pedro II renovaram-se as pinturas dos tetos de algumas salas, incluindo a dos Brasões no Paço Real.
1684 – É sepultada na portaria D. Maria de Noronha, viúva de D. Álvaro de Castro, 3º padroeiro do Convento dos Capuchos.
1686 – É enterrado em sepultura na Sacristia o prior Pedro de Bem Salinas na igreja de Santa Maria.
1689, Nov. – Decorriam no convento da Trindade grandes obras de reconstrução, sendo solicitada a nomeação de um mamposteiro para a Igreja de Santa Maria, para recolha de esmolas para as obras do convento.
1690 – Data do corpo abobadado com terraço, o que parece atestar a continuação das obras pelos herdeiros de D. Dinis em Colares.
1699, 13 de Maio nasce, em Lisboa, Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal e Conde de Oeiras. Poderoso ministro do rei D. José I de Portugal, o seu nome fica para sempre ligado ao tenebroso processo dos Távoras e à reconstrução de Sintra e Lisboa depois do terramoto de 1755. Faleceu a 8 de Maio de 1782.
1700, cerca – substituição do retábulo-mor da Igreja da Misericórdia por um outro em talha barroca, cedendo o primitivo à Misericórdia de Colares.
Séc. 17, último quartel – D. Pedro II promove algumas obras de beneficência e reparações na zona das hospedarias, mantendo as armas reais e duas esferas armilares a decorar a porta do Convento da Penha Longa.

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